PREVALÊNCIA DO ESTREPTOCOCO DO GRUPO B EM GESTANTES E SUA RELAÇÃO COM A INFECÇÃO NEONATAL

Autores

  • Aline Baraldi Higashi
  • Irany Rocha da Silva Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros
  • Rosely Erlach Goldman Universidade Federal de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.18554/reas.v5i1.1419

Resumo

Objetivo: conhecer a prevalência e os resultados maternos e perinatais causados pela colonização Estreptococo do grupo B em gestantes. Método: estudo descritivo e retrospectivo desenvolvido a partir de dados secundários obtidos no livro de registro e prontuário clínico. A amostra foi composta por 130 prontuários clínicos do binômio mãe/recém-nascido. Resultados: a prevalência da colonização materna pelo EGB ocorreu em 11,24 %. A profilaxia antibiótica intraparto para o Estreptococo B foi realizada em 86 parturientes (66,2%). Sete (5,4%) evoluíram com o diagnóstico de sepse neonatal, no entanto, todos apresentaram resultado de hemocultura negativa. Conclusão: a prevalência da colonização pelo Estreptococo do grupo B entre as gestantes avaliadas foi em concordância com os valores encontrados na literatura, enfatizamos que o rastreamento deve ser incentivado nos protocolos de atenção ao pré-natal

Biografia do Autor

Aline Baraldi Higashi

Enfermeira Obstetra pela Universidade Federal de São Paulo. Programa de Residência Uniprofissional em Enfermagem Obstétrica. Enfermeira Obstetra no Hospital Santa Lucinda - Sorocaba, São Paulo.

Irany Rocha da Silva, Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros

Enfermeira Obstetra no HMLMB - São Paulo.

Rosely Erlach Goldman, Universidade Federal de São Paulo

Professora Adjunta na Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo -  Departamento Saúde da Mulher.

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Publicado

2016-08-02

Edição

Seção

Artigos Originais