INFLUÊNCIA DO ARRANJO DOMICILIAR NAS CONDIÇÕES DE SAÚDE E NA QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS RESIDENTES NA ZONA RURAL

Autores

  • Camila Romanato Ribeiro UFTM
  • Darlene Mara Santos Tavares UFTM

DOI:

https://doi.org/10.18554/reas.v7i1.1820

Resumo

Os objetivos foram descrever as características sócio demográficas e econômicas dos idosos verificando a associação do arranjo domiciliar com as condições de saúde, indicativo de depressão e qualidade de vida. Participaram 833 idosos residentes na zona rural de Uberaba MG, 119 moravam sozinhos e 714 acompanhados. Instrumentos utilizados: Mini Exame do Estado Mental, questionário semi estruturado baseado no OARS; Escala de Depressão Geriátrica versão abreviada; World Health Organization Concept of Quality of Life Bref, World Health Organization Quality of Life in Older Adults. Quanto a depressão não houve diferença significativa entre os grupos. Na QV foi constatado que idosos que moram só apresentaram maior escore na faceta morte (p=0,058) e menor na intimidade (p<0,001) em comparação aos que moram acompanhados. Os idosos da zona rural que moram acompanhados possuem melhores condições de saúde, têm menor indicativo de depressão e maior escore de qualidade de vida. Aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, protocolo n° 1477. Palavras chave: Idoso; Depressão; Qualidade de vida; População Rural; Enfermagem geriátrica.

Biografia do Autor

Camila Romanato Ribeiro, UFTM

Enfermeira Mestre em Atenção a Saúde pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Uberaba, Minas Gerias, Brasil.

Darlene Mara Santos Tavares, UFTM

Doutora em Enfermagem. Professora Associada do Departamento de Enfermagem  em Educação e Saúde Comunitária. Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Universidade Federal do Triângulo Mineiro da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Uberaba, Minas Gerais, Brasil.

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Publicado

2018-08-07

Edição

Seção

Artigos Originais