PREVALÊNCIA DE DOENÇAS GÁSTRICAS NÃO-INFECCIOSAS EM IDOSOS

Autores

  • Sandna Larissa Freitas dos Santos Centro Universitário Católica de Quixadá-CE Brasil
  • Cinara Vidal Pessoa Centro Universitário Católica de Quixadá-CE Brasil
  • Karla Bruna Nogueira Torres Barros Centro Universitário Católica de Quixadá-CE Brasil

DOI:

https://doi.org/10.18554/reas.v7i2.2154

Resumo

OBJETIVO: verificar a prevalência de doenças gástricas não-infecciosas em idosos da casa de apoio Remanso da Paz, Quixadá-CE. MÉTODOS: Tratou-se de um estudo do tipo observacional, descritivo, transversal, consistindo em uma abordagem quantitativa, por uma entrevista com seis idosos em setembro de 2016. RESULTADOS: Os idosos, eram em sua maioria, mulheres (66,6%), com faixa etária entre 57 a 68 anos de idade, casados (33,4%). Quanto as doenças gástricas foram evidenciadas que 54,5% apresentaram gastrite, 36,3% refluxo esofágico e 9,2% esofagite. Não houve relato de fumante, e nem a ingestão de bebidas alcoólicas, todos afirmaram ser sedentários. Os medicamentos relatados foram: Omeprazol (37,5%), Pantoprazol (37,5%) e Domperidona (25%). Quanto ao tempo de tratamento foi visto que 4 (66,6%) afirmaram há mais de 6 meses e 2(33,4%) a mais de um ano. CONCLUSÃO: Faz-se necessário o conhecimento da realidade dos idosos sobre o uso racional de medicamentos, observando-se as dificuldades e necessidades em relação a terapia medicamentosa adequada em longo prazo.

Biografia do Autor

Sandna Larissa Freitas dos Santos, Centro Universitário Católica de Quixadá-CE Brasil

Farmacêutica pelo Centro Universitário Católica de Quixadá-CE

Brasil

Cinara Vidal Pessoa, Centro Universitário Católica de Quixadá-CE Brasil

Mestre em Saúde da criança e do adolescente pela Universidade Estadual do Ceará. Docente do curso de farmácia pelo Centro Universitário Católica de Quixadá-CE.

Karla Bruna Nogueira Torres Barros, Centro Universitário Católica de Quixadá-CE Brasil

Mestre em Ensino na saúde pela Universidade Estadual do Ceará. Docente do curso de farmácia pelo Centro Universitário Católica de Quixadá-CE.

Referências

Ribeiro LF. Qualidade de vida na terceira idade. Ágora: R. Divulg. Cient., ISSN 2237-9010, Mafra, 2010, 17(2).

Oliveira MP. Uso de medicamentos por idosos. 3º Congresso de Iniciação Científica do Centro Universitário do Distrito Federal – UDF. Vol. 1 – Nº 1 / Nov. 2013.

Flores VB, Benvegnú LA. Perfil de utilização de medicamentos em idosos da zona urbana de Santa Rosa, Rio Grande do Sul, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2008, 24 (6): 1439-1446.

Silveira EA, Dalastra L, Pagotto V. Polifarmácia, doenças crônicas e marcadores nutricionais em idosos. Rev Bras Epidemiol, 2014; 17(4): 818-829. Doi: 10.1590/1809-4503201400040002.

López-Dóriga BP, Neira ÁM, Mansilla LS. Inhibidores de la bomba de protones: estudio de prescripción en una Unidad de Recuperación Funcional. Rev Esp Geriatr Gerontol.; 2013, 48(6): 269-71.

Martins RF, Bonatto MW. Pólipos gástricos estão relacionados ao uso crônico de inibidores de bomba de próton? GED gastroenterol. endosc. dig. 2014: 33(4): 134-137.

Schroeter G, Chaves LL, Engroff P, Faggiani FT, Carli GA, Morron FB. Estudo de utilização de anti-ulcerosos na população idosa de Porto Alegre, RS, Brasil. Rev HCPA; 2008, 28 (2): 89-95.

Hipólito P, Rocha BS, Oliveira FJA. Q. Perfil de usuários com prescrição de omeprazol em uma Unidade Básica de Saúde do Sul do Brasil: considerações sobre seu uso racional. Rev Bras Med Fam Comunidade. Rio de Janeiro, Jan-Dez; 2016, 11(38): 1-10. Doi: http://dx.doi.org/10.5712/rbmfc11(38)1153.

Paz KD. Aderência ao tratamento com inibidores da bomba protônica em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Ciências, São Paulo – 2010.

Menegassi VS. et al. Prevalência de alterações proliferativas gástricas em pacientes com uso crônico de inibidores de bomba de prótons. ABCD, arq. bras. cir. dig., São Paulo, 2010, 23(3): 145-149. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-67202010000300003.

Sohaily SA, Duggan A. Long term management of patients taking proton pump inhibitors. Australian Prescriber, Newcastle, 2008, 31: 5-7. Doi: 10.18773/austprescr.2008.005.

Gingold AR, et al. The prevalence of proton pump inhibitors use in hospitalized patients. Pratical Gastroenterology, Nova York, n.20, mai. 2006.

Goodman J, Gilman A. As bases farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2006. 1821p.

Chen J, Yuan YC, Leontiadis GI, HOWdEN CW. Recent Safety Concerns With Proton Pump Inhibitors. J Clin Gastroenterol, 2012, 46 (2): 93-114. Doi: 10.1097/MCG.0b013e3182333820.

Brasil, Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Uso racional de medicamentos: temas selecionados. Série A. Normas e Manuais Técnicos. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 156 p.:il.

Publicado

2018-10-15

Edição

Seção

Artigos Originais