QUALIDADE DE VIDA E MORBIDADE ENTRE IDOSOS COM E SEM INDICATIVO DE DEPRESSÃO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18554/reas.v7i2.2218

Resumo

Objetivo: Objetivou-se comparar a qualidade de vida e morbidades autorreferidas entre idosos com e sem indicativo de depressão. Método: Pesquisa transversal com idosos com e sem indicativo de depressão, residentes na comunidade. Foram utilizados os instrumentos: MEEM, BOMFAQ, GDS-15, WHOQOL-BREF e WHOQOL-OLD. Resultados: Predominaram em ambos os grupos: sexo feminino, faixa etária entre 70-79, 1-5 anos de escolaridade e renda de até um salário mínimo. No grupo de idosos com indicativo de depressão houve maior proporção de viúvos e, entre aqueles sem indicativo, a condição conjugal de morar com companheiro. Houve diferenças quanto à percepção da qualidade de vida, de acordo com o WHOQOL-BREF e o WHOQOL-OLD entre idosos com e sem indicativo de depressão. As morbidades mais referidas nos dois grupos foram: hipertensão, problemas na coluna e na visão. Conclusão: Tais dados podem contribuir para a melhor caracterização da depressão dos idosos do município e, consequentemente, permitir o desenvolvimento de estratégias de enfrentamento da doença nessa população específica.

 

Biografia do Autor

Nayara Paula Fernandes Martins Molina, UFTM

Enfermeira. Doutoranda em em Atenção à Saúde. UFTM. E-mail: nayara.pfmartins@gmail.com

Ana Carolina Lima Silva, UFTM

Enfermeira pela UFTM. Email: aninhacarol.enf@gmail.com

Erica Midori Ikegami, UFTM

Fisioterapeuta, especialista em saúde do idoso e mestre em atenção à saúde pela UFTM. Email: erica.ikegami@gmail.com

Dayane Aparecida Viana

Fisioterapeuta. Mestre em Atenção à Saúde pela UFTM. Email: dayane.viana@hotmail.com

Lilane Maria Alves Silva, UFTM

Fisioterapeuta. Mestre em Atenção à Saúde pela UFTM. Email: lilanealves@yahoo.com.br

Leiner Resende Rodrigues, UFTM

Enfermeira. Doutora em Enfermagem Psiquiátrica. Professora Associada do Departamento de Enfermagem em Educação e Saúde Comunitária do Curso de Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). E-mail: leiner.r.rodrigues@gmail.com

Referências

Veras RP. Experiências e tendências internacionais de modelos de cuidado para com o idoso. Ciênc. saúde coletiva. 2012; 17(1): 231-38.

Santiago A, Holanda AF. Fenomenologia da depressão: uma análise da produção acadêmica brasileira. Rev. abordagem Gestalt. 2013; 19(1): 38-50.

Borges MGS, Rocha LR, Couto EAB, Mancin PC. Comparação do equilíbrio, depressão e cognição entre idosas institucionalizadas e não-institucionalizadas. Rev Cefac. 2013; 15(1): 1073-9.

Bretanha AF, Facchini LA, Nunes BP, Munhoz TN, Tomasi E, Thumé E. Sintomas depressivos em idosos residentes em áreas de abrangência das Unidades Básicas de Saúde da zona urbana de Bagé, RS. Rev Bras Epidemiol. 2015; 18(1): 1-12.

The Whoqol Group. The development of the World Health Organization Quality of Life Assessment Instrument (the WHOQOL). In: Orley J, Kuyken W. Quality of life assessment: international perspectives. Heidelberg: Springer Verlag; 1994; 41-60.

Bertolucci PHF, Brucki SMS, Campacci SR, Juliano Y. O Mini-Exame do Estado Mental em uma população geral: impacto da escolaridade. Arq. Neuro-Psiquiatr. 1994; 52(1): 1-7.

Almeida OP, Almeida SA. Confiabilidade da versão brasileira da Escala de Depressão em Geriatria (GDS) versão reduzida. Arq. Neuro-Psiquiatr. 1999; 57(2B): 421-6.

Ramos LR, Toniolo J, Cendoroglo MS, Garcia JT, Najas. Two-year follow-up study of elderly residents in S. Paulo, Brazil: methodology and preliminary results. Rev Saude Publica. 1998; 32(5): 397-407.

Fleck MPA, et al . Aplicação da versão em português do instrumento abreviado de avaliação da qualidade de vida "WHOQOL-bref". Rev. Saúde Pública. 2000; 34(2): 178-83.

Fleck MPA, Chachamovich E, Trentini C. Development and validation of the Portuguese version of the WHOQOL-OLD module. Rev. Saúde Pública. 2006; 40(5): 785-91.

Neves RT, Laham CF, Aranha VC, Santiago A, Ferrari S, Lucia MCS. Envelhecimento e doenças cardiovasculares: Depressão e Qualidade de Vida em idosos atendidos em domicílio. Psicol. Hosp. 2013, 11(2): 72-98.

Silva AR, Sgnaolin V, Nogueira EL, Loureiro F, Engroff P, Gomes I. Doenças crônicas não transmissíveis e fatores sociodemográficos associados a sintomas de depressão em idosos. J Bras Psiquiatr. 2017; 66(1): 45-51.

Ozaki Y, Sposito AP, Bueno DR, Guariento ME. depression and chronic diseases in the elderly. Rev Soc Bras Clin Med. 2015; 13(2): 149-53.

GUO, Ping et al. Prevalence of osteopenia and osteoporosis and factors associated with decreased bone mineral density in elderly inpatients with psychiatric disorders in Huzhou, China. Shangai Arch Psychiatry. 2012; 24(5): 262-70.

Chagas MH, Moriyama TS, Felício AC, Sosa AL, Bressan RA, Ferri CP. Depression increases in patients with Parkinson?s disease according to the increasing severity of the cognitive impairment. Arq. Neuro-Psiquiatr. 2014; 72(6): 426-9.

Yip SO, Dick MA, McPencow AM, Martin DK, Ciarleglio MM, Erekson EA. The association between urinary and fecal incontinence and social isolation in older women. Am J Obstet Gynecol. 2013; 208(2): 1-7.

Watkinson S. Managing depression in older people with visual impairment. Nurs Older People. 2011; 23(8): 23-8.

Figueiredo VF, Pereira LSM, Ferreira PH, Pereira AM, Amorim JSC. Incapacidade funcional, sintomas depressives e dor lombar em idosos. Fisioter Mov. 2013; 26(3): 549-57.

AMIRA, O. Prevalence of symptoms of depression among patients with chronic kidney disease. Niger J Clin Pract. 2011; 14(4): 460-3.

Parlevliet JL, Buurman BM, Pannekeet MM, Boeschoten EM, ten Brinke L, Hamaker ME, et al. Systematic comprehensive geriatric assessment in elderly patients on chronic dialysis: a cross-sectional comparative and feasibility study. BMC Nephrol. 2012; 30:13.

Publicado

2018-10-15

Edição

Seção

Artigos Originais