MONITORIZAÇÃO DA OXIMETRIA DE PULSO EM RECÉM-NASCIDOS: ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NAS UNIDADES NEONATAIS

Autores

  • João Paulo Assunção Borges Unifesp

DOI:

https://doi.org/10.18554/

Resumo

RESUMO

A terapia com oxigênio (O2) suplementar é empregada em Recém-Nascidos (RN) com distúrbios respiratórios, embora apresente riscos para morbidades. Objetivou-se descrever a atuação do enfermeiro na administração de O2 suplementar e monitorização dos RN. Trata-se de revisão sistemática de literatura, com abordagem descritiva e reflexiva, baseada em 20 estudos disponíveis nas bases de dados científicas eletrônicas, publicados entre janeiro de 2000 e julho de 2013. Encontrou-se que a forma de administração de O2 varia conforme a eficiência do sistema utilizado, a causa e o grau de dificuldade respiratória do RN. A oximetria de pulso representa um método não invasivo de verificar a oxigenação continuamente e apresenta-se como possibilidade de reduzir a incidência e a gravidade das complicações do uso abusivo de O2. Unidades neonatais devem dispor de misturadores de ar/O2 e o enfermeiro deve garantir a monitorização contínua dos RN em oxigenoterapia, propondo estratégias e metas para a oximetria de pulso.

Descritores: enfermagem; oxigênio; oxigenoterapia; recém-nascido.

 

 

Biografia do Autor

João Paulo Assunção Borges, Unifesp

Bacharel em Enfermagem pela Faculdade de Medicina - FAMED da Universidade Federal de Uberlândia -UFU.Especialista em Atenção à Saúde da Criança pela FAMED/UFU.Mestre em Ciências da Saúde de pela FAMED/UFU.Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da FAMED/UFU.

Referências

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Publicado

2013-12-27

Edição

Seção

Revisão