A REPRESENTAÇÃO DA NOVA MULHER NOS CONTOS DE FADAS DE ANGELA CARTER: RELEITURAS DE “A BELA E A FERA”

Autores

  • Wilma dos Santos Coqueiro Universidade Estadual do Paraná, campus Campo Mourão
  • André Eduardo Tardivo Universidade Estadual do Paraná, campus Campo Mourão

DOI:

https://doi.org/10.18554/ri.v10i2.2367

Resumo

Resumo: O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma análise da representação da mulher contemporânea nos contos “O Sr. Lyon faz a corte” e “A noiva do tigre”, que integram a obra A câmara sangrenta e outras histórias (1979), de Angela Carter, uma vez que estabelecem relações intertextuais com o conto clássico “A Bela e a Fera”, publicado em 1756, de autoria de Madame de Beaumont. Buscou-se elucidar os diálogos e as rupturas entre os contos da escritora inglesa do século XX e a versão clássica, tendo como embasamento teórico os pressupostos da crítica feminista, com autores como Bonnici (2007), Carvalhal (2007), Coelho (2012), Touraine (2011) e Zolin (2009), entre outros.

Palavras-chave: Literatura Inglesa de autoria feminina; Crítica feminista; Reescrita de Contos de Fadas.

Biografia do Autor

Wilma dos Santos Coqueiro, Universidade Estadual do Paraná, campus Campo Mourão

Possui graduação em Letras pela Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (1997) e mestrado em Letras pela Universidade Estadual de Londrina (2003). É Doutora em Letras/área de concentração em Estudos Literários, na linha de pesquisa "Literatura e construção de identidades", orientação da professora Lúcia Osana Zolin, na Universidade Estadual de Maringá. Também é professora adjunta da Unespar/campus de Campo Mourão, atuando principalmente nos seguintes, temas: Literatura Brasileira Contemporânea, Literatura de Autoria feminina e Literatura e Ensino. Atualmente, é coordenadora do curso Letras Português/Inglês. O projeto de Tide desenvolvido na Unespar/campus de Campo Mourão tem como temática "A Ficção de Autoria Feminina do Século XXI". Integra como pesquisadora o Grupo de Pesquisa Diálogos Literários e o Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação, Diversidade e Cultura - GEPEDIC, ambos da UNESPAR/Campus de Campo Mourão e o Grupo de Pesquisa LAFEB, da Universidade Estadual de Maringá. 

André Eduardo Tardivo, Universidade Estadual do Paraná, campus Campo Mourão

André Eduardo Tardivo cursa Letras Português - Inglês na UNESPAR/campus de Campo Mourão. Tem interesse na área de Letras, com ênfase em Literatura de Autoria Feminina Contemporânea. Desenvolveu Projeto de Iniciação Científica sobre "Noturnidades Drummondianas: metáforas da morte e subjetividade lírica em Sentimento do Mundo, de Carlos Drummond de Andrade" (2015) e "Poéticas do contemporâneo: um estudo da obra Parte da Paisagem (2014), de Adriana Lisboa" (2016). Atualmente, desenvolve o projeto intitulado "O processo de subjetificação feminina no romance A chave de casa, de Tatiana Salem Levy", sob a orientação da professora Wilma dos Santos Coqueiro.

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Publicado

2018-05-09

Como Citar

COQUEIRO, W. dos S.; TARDIVO, A. E. A REPRESENTAÇÃO DA NOVA MULHER NOS CONTOS DE FADAS DE ANGELA CARTER: RELEITURAS DE “A BELA E A FERA”. InterteXto, Uberaba, v. 10, n. 2, 2018. DOI: 10.18554/ri.v10i2.2367. Disponível em: https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/intertexto/article/view/2367. Acesso em: 19 abr. 2024.