A ARQUITETURA DO MEDO - PROPOSTA PARA UMA HISTÓRIA DO FUTURO

Autores

  • Ariadne Costa da Mata

DOI:

https://doi.org/10.18554/ri.v1i02.76

Resumo

Uma das principais marcas do gênero de ficção científica é a concepção bipolarizada
do espaço físico, dividido entre superfície e subterrâneo, refletindo a dicotomia entre
verdade e ilusão ou entre natureza e artifício. Este trabalho toma como foco essa
divisão espacial para levantar alguns aspectos preliminares de uma história das
diferentes concepções de futuro expressas nos filmes de ficção científica, partindo do
pressuposto de que existe uma mentalidade comum ao  longo do século XX
concernente ao futuro da civilização, que se expressa de maneira privilegiada nos
filmes sci-fi, dada a ênfase do gênero no conhecimento científico e nos avanços
tecnológicos. O trabalho toma como base a noção de  história das mentalidades
segundo definida por Michel Vovelle, Fernand Braudel e Jacques Le Goff, tratando da
transformação de longo prazo das estruturas de pensamento. As obras tomadas como
objeto de análise são  Metrópolis (Fritz Lang, 1926) e  Matrix (Andy e Larry
Wachowski, 1999).

Palavras-chave: ficção científica; divisão espacial; história do futuro.


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Como Citar

DA MATA, A. C. A ARQUITETURA DO MEDO - PROPOSTA PARA UMA HISTÓRIA DO FUTURO. InterteXto, Uberaba, v. 1, n. 02, 2011. DOI: 10.18554/ri.v1i02.76. Disponível em: https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/intertexto/article/view/76. Acesso em: 18 abr. 2024.