Rede virtual: ferramenta para analisar o conhecimento dos voluntários do MORHAN sobre hanseníase

Autores

  • Susilene Maria Tonelli Nardi Instituto Adolfo Lutz de São José do Rio Preto-SP-
  • Heloisa da Silveira Paro Pedro Instituto Adolfo Lutz de São José do Rio Preto-SP-
  • Luisa Arantes Loureiro Faculdade do Triângulo Mineiro- UFTM Uberaba-MG
  • Lucia Helena Soares Camargo Marciano Instituto Lauro de Souza Lima- Bauru-SP
  • Artur Custódio Correa de Sousa Movimento de Reintegração das pessoas Atingidas pela Hanseníase
  • Vânia Del’Arco Paschoal Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto-SP (FAMERP)

DOI:

https://doi.org/10.18554/refacs.v4i2.1068

Palavras-chave:

Hanseníase, educação em saúde, voluntários, Rede Social, Conhecimento.

Resumo

O objetivo do estudo foi revelar o conhecimento sobre hanseníase dos voluntários participantes da Rede virtual de Mobilização (REMOB) do Movimento de Reintegração das pessoas Atingidas pela Hanseníase (MORHAN) em relação a aspectos gerais, diagnóstico, transmissão e tratamento. Os voluntários da REMOB foram convidados a responder um formulário on line contendo 35 afirmativas sobre hanseníase e perguntas específicas sobre o voluntariado. Participaram do estudo 105 voluntários, representando 20 estados brasileiros, a média de idade foi de 38,9 (dp14,14), 72,4% eram atuantes na área da saúde, 73,3% tinham nível superior e/ou pós-graduação, para 63,8% as atividades voluntárias não iniciaram por conhecer alguém com a doença. O percentual médio de acertos sobre diagnóstico foi de 84,2%, aspectos gerais 83,2%, transmissão 71,6% e tratamento 61,9%.  O conhecimento sobre hanseníase foi maior nas questões referentes ao diagnóstico e menor sobre tratamento que embora sejam bastante específicas, devem ser alvo de investimento para capacitação permanente.

Biografia do Autor

Susilene Maria Tonelli Nardi, Instituto Adolfo Lutz de São José do Rio Preto-SP-

 

Terapeuta Ocupacional, Doutora em Ciências da Saúde, Epidemiologia, pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto-SP (FAMERP), Pesquisadora Científica do Instituto Adolfo Lutz de São José do Rio Preto-SP - Nucleo de Ciencias Biomédicas - Área Epidemiologia e voluntária da Rede de Mobilização do Movimento de Reintegração das pessoas Atingidas pela Hanseníase – REMOB/MORHAN, 

Heloisa da Silveira Paro Pedro, Instituto Adolfo Lutz de São José do Rio Preto-SP-

Bióloga, Doutoranda em Genética –UNESP São José do Rio Preto-SP, Pesquisadora Científica do Instituto Adolfo Lutz de São José do Rio Preto-SP e voluntária da Rede de Mobilização do Movimento de Reintegração das pessoas Atingidas pela Hanseníase – REMOB/MORHAN

Luisa Arantes Loureiro, Faculdade do Triângulo Mineiro- UFTM Uberaba-MG

Terapeuta Ocupacional, Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Federal Fluminense. Professora Assistente do Departamento de Terapia Ocupacional da Faculdade do Triângulo Mineiro- UFTM Uberaba-MG.

Lucia Helena Soares Camargo Marciano, Instituto Lauro de Souza Lima- Bauru-SP

Terapeuta Ocupacional, Doutoranda na Unesp- Botucatu-SP. Pesquisadora Científica do Instituto Lauro de Souza Lima- Bauru-SP e voluntária da Rede de Mobilização do Movimento de Reintegração das pessoas Atingidas pela Hanseníase – REMOB/MORHAN.

Artur Custódio Correa de Sousa, Movimento de Reintegração das pessoas Atingidas pela Hanseníase

Administrador, Mestre em Empreendedorismo Social pela Instituição Hult International Business School – São Francisco/CA – Estados Unidos, Responsável e criador da Rede de Mobilização do Movimento de Reintegração das pessoas Atingidas pela Hanseníase – REMOB/MORHAN.

Vânia Del’Arco Paschoal, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto-SP (FAMERP)

Enfermeira, Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto-SP (FAMERP). Professora Adjunto do Curso de Enfermagem- departamento de enfermagem em Saúde Coletiva da FAMERP e voluntária da Rede de Mobilização do Movimento de Reintegração das pessoas Atingidas pela Hanseníase – REMOB/MORHAN.

Referências

REFERÊNCIAS

World Health Organization [Internet]. Leprosy: global situation. Geneva: WHO, 2012 [citado 30-01-2014]. Disponível em: <http://www.who.int/lep/situation/en/>.

Organização Mundial da Saúde. Estratégia global aprimorada para redução adicional da carga da hanseníase: período do plano 2011-2015. Brasília: OMS, 2010.

Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância em Doenças Transmissíveis. Plano integrado de ações estratégicas de eliminação da hanseníase, filariose, esquistossomose e oncocercose como problema de saúde pública, tracoma como causa de cegueira e controle das geohelmintíases: plano de ação 2011-2015. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.

Eidt LM. Breve história da hanseníase: sua expansão do mundo para as Américas, o Brasil e o Rio Grande do Sul e sua estratégia na saúde pública brasileira. Saúde e Soc. 2004; 13(2):76-88.

Cordeiro TL, Frade MAC. Leprosy: education as first priority. J Neurosci Rural Pract. 2014; 5(Suppl 1):S3-S4. doi:10.4103/0976-3147.145191

Rocha CMV. Educação em saúde: breve histórico e perspectivas. In: Ministério da Saúde. Coletânea de saúde e educação em saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 1989.

Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Gestão de Políticas estratégicas. Área Técnica de Dermatologia Sanitária. Diretrizes nacionais para elaboração de programas de capacitação para equipe de saúde da rede básica atuar nas ações de controle da hanseníase pela área técnica de dermatologia sanitária. Brasília: ATDS, 2000.

Melo MC, Souza AL, Leandro EL, Mauricio HÁ, Silva ID, Oliveira JMO. A educação em saúde como agente promotor de qualidade de vida para o idoso. Ciênc Saúde Coletiva [online]. 2009; 14(Suppl 1):1579-86 [citado 22-01-2015]. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232009000800031&lng=en&nrm=iso>.

Morhan: Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase [Internet]. Institucional. Rio de Janeiro: Morhan, 2011 [citado 21-01-2015]. Disponível em: <http://www.morhan.org.br/institucional>.

FormFacil [Internet]. Pré-teste. 2001 [citado 21-01-2015]. Disponível em: <http://www.formfacil.com/susitn/preteste>.

Marciano LHSC, Prado RBL, Quaggio CMP, Nardi SMT. Proposta pedagógica para aprimorar os conceitos básicos em hanseníase: álbum seriado como um recurso no processo de orientação. Hansen Int. 2008; 33(2):17-24.

Fundação Paulista Contra Hanseníase. Álbum seriado: 2004. São Paulo: Fundação Paulista Contra Hanseníase, 2004.

Xavier RCM, Costa RO. Relações mútuas entre informação e conhecimento: o mesmo conceito? Ci Inf. 2010; 39(2):75-83.

Cabello KSA, Rocque LL, Sousa ICF. Uma história em quadrinhos para o ensino e divulgação da hanseníase. Rev Electrón Ensen Ciencias. 2010; 9(1):225-41.

Barros DMV, Neves C, Seabra CNF, Moreira JA, Henriques S. Educação e tecnologias: reflexão, inovação e práticas [Internet]. Lisboa: Edição dos Autores, 2011. [citado 11-02-2015]. Disponível em: <http://repositorioaberto.uab.pt/handle/10400.2/2771>.

Souza MGG, Santo FHE. O Olhar que olha o outro: um estudo com familiares de pessoas em quimioterapia antineoplásica. Rev Bras Cancerol. 2008; 54(1):31-41.

Opromola DVA. Noções de hansenologia. Bauru: Centro de Estudos Dr. Reynaldo Quagliato, 2000.

Ferreira JS, Neumann AS, Ferreira ABR, Rangel CP, Uzedo CCD, Fonseca AH, et al. Análise da persistência do mycobacterium leprae em amblyomma cajennense e rhodnius prolixus após infecção por alimentação artificial. Hansen Int. 2012;37(2):18.

Deps PD, Antunes JMAP, Faria C, Bührer-Sékula S, Camargo ZP, Opromola DV, et al. Pesquisa de anticorpos anti PGL-I através de ELISA em tatus selvagens do Brasil. Rev Soc Bras Med Trop. 2008; 41(Suppl 2):73-6.

Trabulsi LR, Althertum F. Microbiologia. 5ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2008.

Nunes JM, Oliveira EM, Vieira NFC. Ter hanseniase: percepções de pessoas em tratamento. Rev RENE. 2008; 9(4):99-106.

Rocha ACRP, Landim FLP, Caprara A, Lefèvre A, Lefèvre F. The collective discourse of a former hansen’s disease patient living in an old colony in northeastern Brazil. Interface Comun Saúde Educ. 2011; 15(36):213-23.

Santos AK, Monteiro S, Rozemberg B. Significados e usos de materiais educativos sobre hanseníase segundo profissionais de saúde pública do município do Rio de Janeiro, Brasil. Cad Saúde Pública. 2009; 25(4):857-67.

Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz [Internet]. Banco de materiais educativos sobre hanseníase. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2010 [citado 12-02-2015]. Disponível em: <http://hanseniase.icict.fiocruz.br/index.php>.

Prevedello FC, Mira MT. Hanseníase: uma doença genética? An Bras Dermatol. 2007; 82(5):451-9.

Jarduli LR, Alves HV, Souza-Santana FC, Marcos EVC, Pereira AC, Dias-Baptista IMF, et al. Influence of KIR genes and their HLA ligands in the pathogenesis of leprosy in a hyperendemic population of Rondonópolis, Southern Brazil. BMC Infect Dis. 2014; 14(1):438. doi:10.1186/1471-2334-14-438.

Grant AV, Cobat A, Van Thuc N, Orlova M, Huong NT, Gaschignard J, et al. CUBN and NEBL common variants in the chromosome 10p13 linkage region are associated with multibacillary leprosy in Vietnam. Hum Genet. 2014; 133(7):883-93.

Fine PEM, Stern JA, Ponnighaus JM, Bliss L, Saui J, Chihana A, et al. Household and dwelling contact as risk factors for leprosy in the Northern Malawi. Am J Epidemiol. 1997; 146(1):91-102.

Souza, LR. Condicionantes sociais na delimitação de espaços endêmicos de hanseníase. [tese de doutorado]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2012.

Brasil. Ministério da Saúde. Aprova as diretrizes para vigilância, atenção e controle da hanseníase. Portaria n. 198, 15 de outubro de 2010. Seção 1.

Publicado

2016-05-04

Como Citar

Nardi, S. M. T., Pedro, H. da S. P., Loureiro, L. A., Marciano, L. H. S. C., Sousa, A. C. C. de, & Paschoal, V. D. (2016). Rede virtual: ferramenta para analisar o conhecimento dos voluntários do MORHAN sobre hanseníase. Revista Família, Ciclos De Vida E Saúde No Contexto Social, 4(2), 162–132. https://doi.org/10.18554/refacs.v4i2.1068

Edição

Seção

Artigos originais