A promoção da saúde em cursos universitários: uma análise documental

Autores

  • Rosemeire Braga Lopes
  • Cristina Zukowsky-Tavares

DOI:

https://doi.org/10.18554/refacs.v6i0.2901

Palavras-chave:

Documentos, Educação superior, Promoção da saúde

Resumo

O objetivo dessa investigação foi entender como a promoção da saúde se apresenta em Projetos Político Pedagógicos (PPP) de um Centro Universitário na cidade de São Paulo. Este é um estudo documental que utilizou a análise de conteúdo na modalidade temática interpretação dos dados.  Houve uma busca pela promoção da saúde integral, física, mental, emocional, social e espiritual no ambiente universitário em foco. A promoção da saúde ficou evidente em um componente curricular obrigatório, acrescido de um projeto de pesquisa ou extensão nessa direção nos cursos investigados. Já a saúde e o estilo de vida saudável não estão presentes nos perfis de formação dos egressos nos Projetos em geral, o que demanda atenção e reflexão de gestores educacionais e elaboradores de políticas para o setor. Sugerimos novas pesquisas que discutam o papel da promoção da saúde na Educação Superior.

Biografia do Autor

Rosemeire Braga Lopes

Jornalista. Mestre em Promoção da Saúde. Consultora e Empreendedora, São Paulo, SP, Brasil.                    ORCID: 0000-0001-7595-9003 E-mail: rosejornalismo@gmail.com

Cristina Zukowsky-Tavares

Pedagoga. Mestre e Doutora em Educação. Coordenadora do curso de Pedagogia e Professora do Mestrado em Promoção da Saúde do Centro Universitário Adventista de São Paulo, SP, Brasil. ORCID: 0000-0002-8137-3962 E-mail: cristina.tavares@ucb.org.br

Referências

Veiga IPA. Inovações e Projeto Político - Pedagógico: uma relação regulatória ou emancipatória? Cad CEDES. 2003; 23(61): 267-81.

Centro Universitário Adventista de São Paulo. Plano de Desenvolvimento Institucional 2014-2018. São Paulo: Centro Universitário Adventista de São Paulo; 2014. 164p.

Ministério da Saúde (Br). Secretaria de Políticas de Saúde. Projeto Promoção da Saúde.As Cartas da Promoção da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2002. 56p.

Lopes MSV, Saraiva KRO, Fernandes AFC, Ximenes LB. Análise do conceito de promoção da saúde. Texto & Contexto Enferm. 2010; 19(3):461-8.

Mello ALSF, Moysés ST, Moysés SJ. A universidade promotora de saúde e as mudanças na formação profissional. Interface ComunSaúde Educ. 2010; 14(34):683-92.

Newbury-Birch D, Walshaw D, Kamali F. Drink and drugs: from medical students to doctors. Drug Alcohol Depend. 2001; 64(3): 265-70.

Buelna C, Ulloa EC, Ulbarri MD. Sexual relationship owe as a mediator between dating violence and sexually transmitted infections among college women. JInterpers Violence. 2009; 24(8):1338-57.

Addison CC, Jenkins BWC, Odom D, Fortenberry M, Wilson G, Young L, et al. Building collaborative health promotion partnerships: the Jackson heart study. Int J Environ Res Public Health. 2016; 13(25):1-9.

Jambroes M, Nederland T, Kaljouw M, Vliet KV, Essink-Bot ML, Ruwaard D. Implications of health as 'the ability to adaptand self-manage' for public health policy: a qualitative study. Eur J Public Health. 2016; 26(3):412-6.

García-Ubaque JC, García-Ubaque CA, Vaca-Bohórquez ML. Variables involved in the individual and collective practice of healthy habits. Rev SaludPública (Bogotá). 2014; 16(5):719-32.

Bondu R, Beier S. Two of a kind? Differences and similarities of attacks in schools and in institutes of higher education. J Interpers Violence. 2015; 30(2):253-71.

Côté-Lussier C, Fitzpatrick C. Feelings of Safety at School, Socio emotional Functioning, and Classroom Engagement. J Adolesc Health. 2016; 58(5):543-50.

Ludke M, André M. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU; 2014. 128p.

Minayo MCS, Deslandes SF, Gomes R. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 34ed. Rio de Janeiro: Vozes; 2015. 96p.

Dias J, Sobrinho. Avaliação e transformações da educação superior brasileira (1995-2009): do provão ao SINAES. Avaliação (Campinas). 2010; 15(1):195-224.

Garbin CAS, Saliba NA, Moimaz SA, Santos KT. O papel das universidades na formação de profissionais na área da saúde. Rev ABENO. 2006; 6(1):6-10.

Keller-Franco E, Kuntze TD, Costa LS. Inovação curricular na formação dos profissionais da saúde. Rev e-curriculum. [Internet] 2012 [citado em 20 out 2016]; 8(2):1-14. Disponível em: http://www.uel.br/graduacao/odontologia/portal/pages/arquivos/NDE/INOVA%C3%87%C3%83O%20CURRICULAR%20NA%20FORMA%C3%87%C3%83O%20DOS%20PROFISSIONAIS%20DA%20SA%C3%9ADE.pdf

Santos JHS, Rocha BF, Passaglio KT. Extensão universitária e formação no ensino superior. RevBrasExt Univ. 2016; 7(1):23-8.

Rivas SC, organizador. Pedagogia adventista. 2ed. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira; 2009. 112p.

Gatti B. Estudando licenciaturas: características, currículos e formação professional. In: Cordeiro AFM, Hobold MS, Agruiar MAL, organizadores. Trabalho docente: formação, práticas e pesquisa. Joinville: Univille; 2010. p. 11-28.

Steidel R, Vicentine CM, Santos MV. A construção do projeto pedagógico como espaço de participação. In: IX Congresso Nacional de Educação, III Encontro Sul Brasileiro de Psicopedagogia [Internet]; Out-2009; Curitiba. Curitiba: PUC; 2009 [citado em 16 out 2016]. p. 4593-4606. Disponível em: http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009/anais/pdf/2912_1715.pdf

Publicado

2018-05-08

Como Citar

Lopes, R. B., & Zukowsky-Tavares, C. (2018). A promoção da saúde em cursos universitários: uma análise documental. Revista Família, Ciclos De Vida E Saúde No Contexto Social, 6, 312–320. https://doi.org/10.18554/refacs.v6i0.2901

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.