Diagnóstico precoce da hepatite C pela atenção primária à saúde
DOI:
https://doi.org/10.18554/refacs.v9i0.4242Palavras-chave:
Atenção primária à saúde, Hepatite C, Prevalência, Epidemiologia, Diagnóstico precoce.Resumo
Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, transversal, retrospectivo, de abordagem epidemiológica, realizado nas unidades de atenção primária à saúde de Uberaba entre 2014 e março de 2017, com objetivo de conhecer a prevalência e positividade do anticorpo Anti-hepatite C na população adulta acima de 40 anos. Foram testadas 17.845 pessoas através do teste de imunocromatográficos e, depois, aos 131 positivos aplicou-se o teste de genotipagem e estadiamento da fibrose hepática. Encontrou-se 0,73% de positivos, sendo 79,3% nascidos nas décadas de 1950 a 1970; e 24% apresentavam fibrose hepática moderada, avançada ou cirrose. As formas de transmissão mais citadas foram uso de drogas (qualquer via); múltiplos parceiros sexuais e transfusões, hemodiálise ou transplante de órgãos. É importante capacitar os profissionais da rede de atenção primária sobre a importância da hepatite C, de seu diagnóstico precoce e dos grupos de risco prioritários, além de propiciar a ampliação do acesso ao diagnóstico.
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