Processos formativos dos professores inclusivos: práticas pedagógicas dos docentes na educação básica

Autores

  • Cleusa Inês Ziesmann Universidade Federal da Fronteira Sul http://orcid.org/0000-0001-7114-5432
  • Isabel Follman Thomas Universidade Federal da Fronteira Sul

DOI:

https://doi.org/10.18554/rt.v13i3.5032

Palavras-chave:

Educação Inclusiva. Formação Docente. Aprendizagem.

Resumo

Sabemos que um dos grandes desafios das instituições de ensino é proporcionar o acesso e a permanência dos alunos, em todos os níveis de ensino, respeitando as suas especificidades e necessidades durante o seu processo de aprendizagem. Assim, o objetivo é perceber como os professores compreendem a inclusão a partir de suas práticas pedagógicas e suas concepções sobre como essas práticas podem afetar os sujeitos no processo de aprendizagem e desenvolvimento na sala de aula. A pesquisa contou com uma revisão bibliográfica completada pela pesquisa de campo qualitativa. Para a produção de dados utilizou-se a observação das atividades em sala de aula e entrevistas semiestruturadas com professoras do ensino fundamental, educadoras especiais e monitoras que atendem alunos incluídos em duas escolas municipais.  Para a Análise de Conteúdo foi escolhida as concepções de Bardin (2011). Acreditamos que nossas inferências nos espaços investigados podem contribuir para fomentar as discussões e reflexões sobre o processo inclusivo, contribuindo para que as práticas pedagógicas venham ao encontro das necessidades dos educandos e aos direitos para uma educação de qualidade em todos os níveis de ensino.

Biografia do Autor

Cleusa Inês Ziesmann, Universidade Federal da Fronteira Sul

Doutora em Educação (PUCRS). Mestre em Educação nas Ciências (Unijui). Especialista em Interpretação, Tradução e Docência de Língua Brasileira de Sinais (Uníntese). Especialista em Psicopedagogia Institucional pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas (FACISA). Especialista em Educação Especial Inclusiva (UNIASSELVI). Graduada em Pedagogia / Orientação e Supervisão Escolar pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí). É professora na Universidade Federal da Fronteira Sul /campus Cerro Largo/RS. Líder do grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Especial/Inclusiva - GEPEI e membro do grupo de Estudos e Pesquisas GEPETEC da UFFS de Cerro Largo/RS. Atua na área de Educação, com ênfase em Educação Especial/Inclusiva, Língua Brasileira de Sinais, Atendimento Educacional Especializado e Formação de Professores (inicial e continuada)

Isabel Follman Thomas, Universidade Federal da Fronteira Sul

Graduação em andamento em Ciências Biológicas. Bolsista de Iniciação Científica (CNPQ)

Referências

ALARCÃO, I. (Org.). Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2011.

ALVES, N. (Org.). Formação de professores: pensar e fazer. São Paulo: Cortez, 2001.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.

BEYER, H. O. Inclusão e avaliação na escola de alunos com necessidades educacionais especiais. Porto Alegre: Mediação, 2010.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, DF, 2008. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeduc especial. pdf>. Acesso em: 12 maio 2019.

BRASIL. Resolução nº 510, de 7 de abril de 2016. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Disponível em: <http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/ Reso510.pdf>. Acesso em: 13 jul. 2019.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ leis/l9394.htm>. Acesso em: 23 março 2020.

GADOTTI, M. Boniteza de um sonho: ensinar-e-aprender com sentido. Novo Hamburgo, RS: Feevale, 2003.

HOUAISS, Dicionário da língua portuguesa. Disponível para assinantes UOL em: . Acesso em: 2009.

MACHADO, Paulo Cesar. A política educacional de integração/inclusão: um olhar do egresso surdo. Florianópolis: Ed da UFSC, 2008.

MORAES, R. Uma tempestade de luz: a compreensão possibilitada pela análise textual discursiva. Revista Ciência & Educação, 2003, v. 9, n° 2, p. 191-211.

MINAYO, M. (Org.). Pesquisa social: Teoria, método e criatividade (28ª ed.). Petrópolis: Vozes, 2009.

RAVASIO, M. H. Saber e conhecimento: efeitos possíveis na educação inclusiva. In. COLPO, J. et al. Diálogos sobre educação inclusiva: (im) possibilidades. Uberaba, MG: Cenecista Dr. José Ferreira, 2013.

SANT’ANA, I. M. Educação Inclusiva: concepções de professores e diretores. Psicologia em Estudo. Maringá, maio/ago. 2005, v. 10, n° 2, p. 227-234.

SANTOS, B.S; ANTUNES, D. D.; BERNARDI, J. O docente e a sua subjetividade nos processos motivacionais. Educação. Porto Alegre, jan/abr. 2008, v. 31, n° 1, p. 46-53.

SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997.

SCOZ, B. J. Psicopedagogia: contextualização, formação e atuação profissional. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

SAVIANI, D. Pedagogia: o espaço da educação na universidade. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, jan./abr. 2007, v. 37, n° 130.

STAINBACK, S.; STAINBACK, W. Inclusão: um guia para educadores. Trad. Magda França Lopes. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

TARDIF, M.; LESSARD, C. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.

VAYER, P.; RONCIN, C. Integração da criança deficiente na classe especial. São Paulo: Manole, 1989.

VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

VYGOTSKY, L.S.; LURIA, A. R. Estudos sobre a história do comportamento: símios, homem primitivo e criança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

VYGOTSKY, L.S.. Mente na sociedade: o desenvolvimento de processos psicológicos superiores. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1978.

WERNECK, C. Ninguém mais vai ser bonzinho na sociedade inclusiva. Rio de Janeiro: WVA, 1997.

Downloads

Publicado

2020-11-11

Como Citar

ZIESMANN, C. I.; THOMAS, I. F. Processos formativos dos professores inclusivos: práticas pedagógicas dos docentes na educação básica. Revista Triângulo, Uberaba - MG, v. 13, n. 3, p. 97–110, 2020. DOI: 10.18554/rt.v13i3.5032. Disponível em: https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/revistatriangulo/article/view/5032. Acesso em: 28 mar. 2024.