UM OLHAR PARA A DRAMATURGIA INFANTIL BRASILEIRA: (CON)TRADIÇÃO E TRANSITORIEDADE EM A VIAGEM DE UM BARQUINHO, DE SYLVIA ORTHOF

Autores

  • Luciana Petroni Antiqueira Chirzóstomo Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Wagner Corsino Enedino Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.18554/rs.v7i1.2309

Resumo

Este trabalho pretende abordar questões relativas às personagens da obra dramática A viagem de um barquinho (1975), de Sylvia Orthof, a partir dos pressupostos teóricos de Magaldi (1998), Pallotini (1989), Pascolati (2009), Prado (2009), Ryngaert (1996) e Ubersfeld (2005) que versam sobre o discurso teatral. O teatro infantil no Brasil sofre preconceito por parte da própria classe artística que o enxerga como arte menor. Percebemos a pertinência de uma pesquisa que suscite uma reflexão acerca do teatro infantil como promotor de conhecimento e diversão tanto para crianças quanto adultos. Encontramos em Sylvia Orthof, personalidade de destaque no movimento literário e teatral ligado às crianças, uma considerável fonte de pesquisa. Além de dramaturga, foi diretora, pesquisadora e professora de teatro; suas obras são recheadas de comicidade que encantam crianças e adultos. A viagem de um barquinho (1975) aborda valores muito caros ao ser humano: a perda, a separação, a busca do ente querido, a transitoriedade da vida e a liberdade. A efabulação consiste na consciência da mudança e da busca constante que a vida exige. No espaço diegético, “Menino” e “Lavadeira” saem em busca do barquinho de papel perdido, vivendo diversas aventuras e conhecendo personagens até encontrar o que tanto anseiam. 

Biografia do Autor

Luciana Petroni Antiqueira Chirzóstomo, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Mestranda em Letras do Programa de Pós-graduação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS/CPTL).

Possui graduação em ARTES CÊNICAS pela Universidade Estadual de Londrina (2003). Licenciatura plena em EDUCAÇÃO ARTÍSTICA pela Universidade Metropolitana de Santos (2007). Especialização em EDUCAÇÃO INFANTIL pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2012). Atualmente é professora da ESCOLA MUNICIPAL MARIA EULÁLIA VIEIRA e da ESCOLA ESTADUAL FERNANDO CORRÊA. Tem experiência na área de Artes, com destaque para Teatro, Educação Artística, Educação Infantil e Literatura Dramática Infantil.

Wagner Corsino Enedino, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Possui graduação em Letras pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Mestrado em Estudos Literários pela UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Campus de Araraquara, Doutorado em Letras pela UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Campus de São José do Rio Preto e Pós-Doutorado pela UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas. Atualmente é Professor Associado da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Atua no Programa de Pós-Graduação em Letras (Mestrado e Doutorado) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus de Três Lagoas. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Teoria Literária, Literatura Brasileira, Teatro e Dramaturgia, atuando especialmente nos seguintes temas: Plínio Marcos, Nelson Rodrigues, Teatro sul-mato-grossense, Dramaturgia paraguaia, Drama em Literatura Inglesa, Literatura Comparada, Estudos Culturais, Estudos da Subalternidade, Teatro Brasileiro Contemporâneo, Identidade e Dramaturgia.

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Publicado

2018-06-30

Como Citar

Chirzóstomo, L. P. A., & Enedino, W. C. (2018). UM OLHAR PARA A DRAMATURGIA INFANTIL BRASILEIRA: (CON)TRADIÇÃO E TRANSITORIEDADE EM A VIAGEM DE UM BARQUINHO, DE SYLVIA ORTHOF. Revista Do Sell, 7(1). https://doi.org/10.18554/rs.v7i1.2309