ANÁLISE DO PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E PROFISSIONAL DE FISIOTERAPEUTAS QUE UTILIZAM TERAPIAS MANUAIS EM SERGIPE
Abstract
Introdução: Os estudos atuais referentes ao perfil de profissionais de saúde têm grande relevância para a implementação de políticas nacionais de saúde, tendo em vista que possibilitam aos órgãos de saúde, às instituições de ensino e aos órgãos de classe a organização de ações assistenciais e educativas. Uma gama de profissionais utiliza diariamente das Técnicas de TM em suas práticas clinicas. A busca por capacitação através de cursos de TM também vem aumentando significativamente. Objetivo: Analisar o perfil sociodemográfico e profissional de fisioterapeutas sergipanos que utilizam a utilização das terapias manuais. Métodos: o estudo foi delineado como observacional descritivo, transversal, de caráter quali-quantitativo e por conveniência, realizado no estado de Sergipe. Neste estudo, foram incluídos indivíduos graduados em Fisioterapia, de nacionalidade brasileira, tendo registro no Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 17ª Região – CREFITO-17, e estando entre a faixa etária de 18 a 59 anos, além de serem indivíduos considerados saudáveis. Ademais, o presente estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos da Universidade Federal de Sergipe – UFSLag/HUL sob o número do parecer: 5.106.522 . Aplicou-se de forma virtual o Questionário do Perfil Socioeconômico e Profissional do Fisioterapeuta (Q-PSPF). Esse instrumento, autoaplicável, contém 30 perguntas de múltipla escolha, de fácil entendimento, sendo cinco com foco no domínio socioeconômico, 12 em domínio profissional e 13 para o domínio profissional-técnicas. Resultados: Quanto ao vínculo empregatício, anos de formação e tipo de instituição de ensino, identificamos um grande percentual de profissionais autônomos (54%), com até 10 anos de formação, tendo apenas 1 participante com mais de 21 anos de formado (2%) e uma igualdade quanto ao estudo em instituição pública (50%) e instituição privada (50%). A parte total dos profissionais entrevistados faz uso das TM em suas práticas clínicas (100%), onde a maioria fazia esse uso de forma frequente (84%) e outra minoria raramente utilizava (16%). A capacitação através de cursos voltados para a área da TM foi relatada pela grande maioria dos participantes (82%). Conclusão: Conclui-se que a utilização das TM é algo indispensável na prática clinica dos profissionais de fisioterapia, e que a busca por melhoria nessas técnicas é presente em grande parte destes profissionais.