MALFORMAÇÃO COSTAL ASSOCIADA À ESCOLIOSE TORACOLOMBAR EM ADOLESCENTE

Autores/as

  • Jalsi Tacon Arruda Universidade Federal de Goias Pontifícia Universidade Católica de Goias
  • Julio Cesar Caldas Pinheiro Universidade Federal de Goias Pontifícia Universidade Católica de Goias
  • Ubiratan Maia Rodrigues de Vasconcelo Universidade Federal de Goias Pontifícia Universidade Católica de Goias
  • Rafael Ferraz Araujo Universidade Federal de Goias Pontifícia Universidade Católica de Goias
  • Carolina Rodrigues de Mendonça Universidade Federal de Goias Pontifícia Universidade Católica de Goias
  • Nilza Nascimento Guimarães Universidade Federal de Goias Pontifícia Universidade Católica de Goias

Resumen

INTRODUÇÃO: A escoliose congênita associada à malformação costal é bem conhecida. Porém não existe na literatura relatos de escoliose idiopatica associada à fusão dos arcos costais. OBJETIVO: Relatar um caso de escoliose idiopatica com a fusão do 1º e 2º arcos costais em paciente do sexo feminino e as modificações da deformidade por escoliose em decorrência do tratamento com colete de Milwaukee. MÉTODOS: Trata-se de um relato de caso de uma paciente de 13 anos, do sexo feminino, com queixa de dor em coluna lombar e dorsal, com irradiação para membros inferiores e piora ao esforço físico. A analise foi realizada do ponto de vista morfológico, clínico e por exames complementares. Foram avaliadas radiografias e tomografias obtidas desde a primeira consulta, em 2012, e durante o período em que a mesma foi acompanhada em uma clínica particular, até a estabilização do quadro em 2014. A avaliação radiografica foi feita pela técnica de Cobb, por meio de radiografias em incidências anteroposterior e perfil, acima e a partir da primeira vértebra sacral. Além disso, foi feita a analise do potencial de crescimento ósseo pelo método de Risser. Foi indicado o colete de Milwaukee e acompanhamento semestral, em que foram realizados novamente exames clínicos e radiograficos. RESULTADOS: A evolução foi favoravel com uso de colete de Milwaukee e houve melhora do quadro clínico após maturidade esquelética, sendo que o ângulo de curvatura lateral, aferido pelo método de Cobb, inicialmente de 20 graus, reduziu e se estabilizou em 09 graus, sendo que esta medida se mantém atualmente. Pela analise realizada houve uma concomitância de patologias, sendo que a fusão de arcos costais não influenciou na deformidade da coluna, uma vez que a mesma regrediu com o tratamento clínico. CONCLUSÃO: Esta evolução nos leva a concluir que a escoliose idiopatica da adolescente deve ser imputada como a única responsavel pelo quadro clínico da paciente e que a fusão dos arcos costais não interfere na biomecânica da coluna vertebral.

Publicado

2017-08-17

Cómo citar

Arruda, J. T., Pinheiro, J. C. C., Vasconcelo, U. M. R. de, Araujo, R. F., Mendonça, C. R. de, & Guimarães, N. N. (2017). MALFORMAÇÃO COSTAL ASSOCIADA À ESCOLIOSE TORACOLOMBAR EM ADOLESCENTE. Anais Do Congresso Brasileiro Da Associação Brasileira De Fisioterapia Traumato-Ortopédica - ABRAFITO, 2(1). Recuperado a partir de https://seer.uftm.edu.br/anaisuftm/index.php/abrafito/article/view/2014