MOBILIZAÇÃO COM TÉCNICAS DE MULLIGAN NO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DA CAPSULITE ADESIVA: UM RELATO DE CASO
Resumen
Introdução: Estudos abordam que as técnicas de mobilização do Conceito Mulligan trazem melhorias significativas para pacientes com dor e limitação de movimento na articulação do ombro (NOTEN, et al., 2015; DONER, et al., 2013; TEYS et al., 2013; TAKASAKI et al., 2013). Embora a terapia manual venha sendo vastamente utilizada na pratica clínica, ainda ha pouca evidência científica quanto aos efeitos neurofisiológicos das técnicas de Mulligan, essencialmente no tratamento da Capsulite Adesiva. Objetivo: avaliar a funcionalidade, amplitude de movimento (ADM) e dor em uma paciente com Capsulite Adesiva do ombro submetida ao tratamento fisioterapêutico com técnicas de mobilização de Mulligan, durante 20 sessões dois dias semanais. Métodos: O presente estudo foi aprovado com o CAAE: 04955612.5.0000.5546. Trata-se de um estudo de caso analítico descritivo longitudinal de uma paciente diagnosticada com Capsulite Adesiva unilateral à esquerda. Inicialmente foram coletadas informações sócio-demograficas e clínico-cirúrgicas, como também assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE. Em seguida a paciente foi submetida a um protocolo de avaliação realizado no primeiro dia de atendimento e após 20 sessões de fisioterapia, pautado na avaliação da funcionalidade por meio do questionario “Deficiência ombro, braço, mão – DASH”; da ADM do ombro através de goniometria e de dor utilizando Escala Visual Analógica (EVA). Resultados: Ao final dos 20 atendimentos fisioterapêuticos, houve melhora significativa nos parâmetros avaliados. Na ADM, houve aumento de média de 47,5 graus em todos movimentos do ombro avaliados (flexão/extensão, abdução/adução, rotação interna/externa), sendo a abdução o movimento mais limitado na avaliação inicial (5 graus) e de maior ganho de amplitude ao final do tratamento (40 graus). Na funcionalidade foi encontrada uma redução de cerca 77% no score de incapacidade após o tratamento (Scorei =72,5; Scoref =16,6). O mesmo pode-se observar em relação a dor, após 20 sessões de tratamento ocorreu uma redução de 75% na intensidade da dor (EVAi =8; EVAf =2). Conclusão: A abordagem fisioterapêutica utilizando as técnicas de mobilização associada ao movimento ativo, do conceito Mulligan, se mostrou eficaz no tratamento da Capsulite Adesiva do ombro, demonstrado pela redução da dor, aumento de ADM do ombro e acréscimo na mensuração da funcionalidade.Descargas
Publicado
2017-08-17
Cómo citar
Bomfim, T. dos S., Melo, B. A. de, Santos, K. M. S., Silva, M. D., Farias Neto, J. P. de, & Maciel, L. Y. dos S. (2017). MOBILIZAÇÃO COM TÉCNICAS DE MULLIGAN NO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DA CAPSULITE ADESIVA: UM RELATO DE CASO. Anais Do Congresso Brasileiro Da Associação Brasileira De Fisioterapia Traumato-Ortopédica - ABRAFITO, 2(1). Recuperado a partir de https://seer.uftm.edu.br/anaisuftm/index.php/abrafito/article/view/2018
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Sección
Resumo