O MÉTODO MCKENZIE NA DOR LOMBAR: REVISÃO SISTEMÁTICA

Autores/as

  • T. Wassmuth Universidade Estadual do Centro-oeste
  • L. P. Rossi Universidade Estadual do Centro-oeste

Resumen

O objetivo do estudo foi avaliar o efeito do método McKenzie na dor e função em pacientes com lombalgia inespecífica. Trata-se de uma revisão sistemática seguindo os critérios recomendados pelo PRISMA. A busca foi realizada nas bases: SciELO, LILACS, PubMed, BIREME em janeiro de 2019. Para seleção foram realizadas as associações: McKenzie therapy AND lowbackpain, seguindo a estratégia PICOS, contendo artigos randomizados e controlados completos disponíveis no meio on-line até janeiro de 2019, entre o período de 2008 a 2018, sendo avaliados pela escala PEDro.  Foram excluídos estudos de caso, artigos de revisão, revisões sistemáticas e estudos não randomizados. A busca resultou em 3371 registros, desses após leitura de títulos e resumos resultou em 32 artigos, destes, 29 foram excluídos, sendo incompletos ou outros estudos, resultando em três. O método Mckenzie e associado à técnica de músculo energia apresentaram melhora da dor e função a curto prazo. A longo prazo, o método McKenzie e a escola de postura apresentaram os mesmos apontamentos. Szulc et al. 2015, comparou o método Mckenzie, a técnica de músculo energia e a fisioterapia convencional, apontando redução da dor e da incapacidade a curto prazo. Em contrapartida Garcia et al. 2013 ao comparar o método Mckenzie e a mobilização vertebral a longo prazo, constatou que os dois recursos não apresentaram diferenças na dor e função em pacientes com dor lombar.  Conclui-se que o método Mckenzie, à curto prazo apresentou melhora na dor e na função, mas à longo prazo, esse método não apresentou melhora significativa.

Publicado

2019-05-25

Cómo citar

Wassmuth, T., & Rossi, L. P. (2019). O MÉTODO MCKENZIE NA DOR LOMBAR: REVISÃO SISTEMÁTICA. Anais Do Congresso Brasileiro Da Associação Brasileira De Fisioterapia Traumato-Ortopédica - ABRAFITO, 3(1). Recuperado a partir de https://seer.uftm.edu.br/anaisuftm/index.php/abrafito/article/view/2290