EQUILÍBRIO SAGITAL DE ADOLESCENTES COM ESCOLIOSE IDIOPÁTICA ( EIA) PÓS EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS DE ESCOLIOSE

Autores/as

  • JULIA PEREIRA MONROE Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
  • LETICIA SILVA DE PAULA Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
  • ANDERSON ALVES DIAS Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
  • ANDRÉA LICRE PESSINA GASPARINI Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

Resumen

Introdução: A Escoliose Idiopática do Adolescente (EIA) representa uma das deformidades, angulares, da coluna vertebral, em crianças e adolescentes, e afeta aproximadamente 12% das adolescentes entre 10 a 18 anos. É caracterizada por curva tridimensional com possibilidade de progressão durante o crescimento. Tal deformidade produz limitação de amplitude de movimento, dificuldade funcional e dependendo da curva, dificuldade para função respiratória. Apesar do alinhamento da coluna vertebral ter sido, por anos, avaliado apenas no plano coronal, destaca-se a importância das alterações e avaliação no plano sagital. A autocorreção, definida como a capacidade de deter e reduzir a deformidade espinhal através da postura ativa do paciente ao realizar o realinhamento da coluna vertebral, é considerada como a principal estratégia em fisioterapia para a escoliose. Objetivo: avaliar os efeitos de um protocolo de exercícios específicos de auto correção, no equilíbrio sagital de adolescentes com escoliose idiopática conduzidos no modelo de telereabilitação. Métodos: estudo longitudinal com cinco adolescentes, voluntárias, acompanhadas em um serviço de coluna, de hospital público, com TCLE assinado pelos responsáveis e aprovação no Comitê de Ética local. O protocolo de intervenção foi aplicado no período de 8 semanas com um atendimento semanal de 40 minutos com o uso de exercícios específicos de auto correção respiração e estabilização. A avaliação foi realizada antes e ao término de 8 semanas de intervenção fisioterapêutica, por telereabilitação. Os desfechos avaliados foram o ângulo de Cobb e o equilíbrio sagital: incidência pélvica, inclinação sacral e balanço pélvico. Resultados: houve diferença estatisticamente significativa a favor da avaliação final dos desfechos, com atenção para análise do “d de Cohen” da magnitude do efeito, da proposta, o qual foi possível quantificar efeitos de baixa magnitude para a mudança do ângulo de Cobb, e efeito de moderada e grande magnitude para realinhamento dos três ângulos do equilíbrio sagital. Conclusão: Houve retardo na progressão na curva e aquisição de alinhamento para o equilíbrio sagital em adolescentes com escoliose idiopática adolescente, com o uso de exercícios específicos de auto correção guiados por telereabilitação representando uma estratégia efetiva de intervenção para profissionais no enfrentamento da EIA.

Publicado

2025-01-08

Cómo citar

JULIA PEREIRA MONROE, LETICIA SILVA DE PAULA, ANDERSON ALVES DIAS, & ANDRÉA LICRE PESSINA GASPARINI. (2025). EQUILÍBRIO SAGITAL DE ADOLESCENTES COM ESCOLIOSE IDIOPÁTICA ( EIA) PÓS EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS DE ESCOLIOSE. Anais Do Congresso Brasileiro Da Associação Brasileira De Fisioterapia Traumato-Ortopédica - ABRAFITO, 4(1). Recuperado a partir de https://seer.uftm.edu.br/anaisuftm/index.php/abrafito/article/view/2415