Cadernos CIMEAC https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/cimeac <p><em>Cadernos CIMEAC</em> (ISSN 2178-9770) é uma publicação semestral de acesso aberto fundada pelo Centro de Investigações de Metodologias Alternativas Conexão, sendo ligada ao Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. É direcionada à Educação Popular e às suas diversas vertentes.</p><p><em>Notebooks CIMEAC</em> (ISSN 2178-9770) is an open access, semester publication founded by the Center for Investigation of Alternative Methodology Connection, being linked to the Postgraduate Program of Education at the Federal University of Triângulo Mineiro, Uberaba, MG, Brazil. Is directed to Popular Education and its various aspects.</p><p><em>Cuadernos CIMEAC</em> (ISSN 2178-9770) es una publicación de acceso abierto semestral fundada por el Centro de Investigaciones de Metodologías Alternativas Conexión, siendo vinculado al Programa de Posgrado en Educación de la Universidad Federal del Triângulo Mineiro, Uberaba, MG, Brasil. Está dirigido a la Educación Popular y sus diversos aspectos.</p> Universidade Federal do Triângulo Mineiro pt-BR Cadernos CIMEAC 2178-9770 <p>Os autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</p><p>(a) Não cobramos dos autores para a publicação neste periódico.</p><p>(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/" target="_blank">Licença Creative Commons</a> que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</p><p>(c) Autores têm permissão e são estimulados a difundir e a distribuir a versão publicada de seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_blank">O Efeito do Acesso Livre</a>).</p><p> </p><p>* * *</p><p> </p><p><strong>AUTHORS COPYRIGHT AND PUBLISHING RIGHTS</strong></p><p> </p><p>Authors who publish with this journal agree to the following terms:</p><p>(a) This journal does not charge authors for publication.</p><p>(b) Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/" target="_blank">Creative Commons Attribution License</a> that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.</p><p>(c) For authors whose articles have been accepted: authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) after the publication of the text in Cadernos CIMEAC, as it can lead to productive exchanges as well as earlier and greater citation of published work (See <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_blank">The Effect of Open Access</a>).</p> Editorial https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/cimeac/article/view/8266 <p>Editorial assinado pelos editores da revista.</p> Alberto Lopo Montalvão Neto Danilo Seithi Kato Felipe Ziotti Narita Copyright (c) 2025 Cadernos CIMEAC 2025-01-29 2025-01-29 14 2 Migração, colonialidade e educação: o caso de São Paulo e suas políticas para refugiados e migrantes https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/cimeac/article/view/8227 <p>Este artigo investiga a relação entre a colonialidade e as políticas educacionais migratórias no município de São Paulo, a partir de uma perspectiva decolonial. Utilizando uma abordagem qualitativa e técnicas de análise bibliográfica e documental, a pesquisa examina as políticas municipais voltadas para migrantes e refugiados, destacando a continuidade das estruturas coloniais que impactam a educação no Brasil. O estudo identifica como a construção da identidade nacional e a lógica colonial perpassam as legislações e políticas educacionais, limitando a integração plena dos migrantes e refugiados. Assim, os resultados iniciais mostram que apesar de algumas iniciativas locais que buscam incluir os migrantes no sistema educacional, as políticas ainda mantêm uma visão homogeneizadora e muitas vezes negligenciam as especificidades culturais e linguísticas desses grupos, perpetuando a exclusão. Ademais, o artigo elucida que para uma educação verdadeiramente inclusiva e decolonial, é necessário romper com as lógicas coloniais, promovendo uma educação intercultural e emancipatória, além de fortalecer a participação social e a cooperação técnica com outras iniciativas nacionais e internacionais.</p> Mariana Pinho Copyright (c) 2025 Cadernos CIMEAC 2025-01-29 2025-01-29 14 2 10.18554/cimeac.v14i2.8227 Educação antirracista: o Coletivo Negro como possibilidade de articulação e luta por reconhecimento na educação básica https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/cimeac/article/view/8165 <p>O Coletivo Negro, formado por estudantes, educadores e educadoras da Escola Estadual David Campista, localizada em Poços de Caldas, no Sul do Estado de Minas Gerais, foi organizado a partir de 2022, visando a fomentar estudos e ações antirracistas, além de colaborar para a efetivação da legislação que instituiu a obrigatoriedade do ensino da História e da Cultura Afro-brasileira e Indígena nas instituições escolares brasileiras. Apresentamos, neste artigo, no formato de relato de experiência, as atividades deste coletivo. Estabelecemos um registro histórico do movimento e da realidade escolar, e constituímos uma peça que visa a provocar reflexões e instigar a articulação de outros movimentos e estratégias de mobilização para o combate ao racismo e a luta por uma educação que valorize as diversidades. O grupo se reúne periodicamente, quando são realizados estudos temáticos, organizadas apresentações em outras instituições de ensino e na Superintendência Regional de Ensino (SRE), articulando a luta contra o trato burocrático das questões raciais no contexto escolar e contra o avanço do neoliberalismo excludente, que tem sido colocado em prática por meio do Novo Ensino Médio (NEM), e promovendo ainda ações para engajamento de estudantes, educadores e educadoras, como a mostra de filmes e as oficinas. Para a organização e a subversão crítica no espaço escolar, as atividades do Coletivo Negro da E. E. David Campista buscam questionar os construtos coloniais, visando a uma sociedade mais justa.</p> Cleiton Donizete Corrêa Tereza Fernanda Gabriela de Rezende Casagrande Copyright (c) 2025 Cadernos CIMEAC 2025-01-29 2025-01-29 14 2 10.18554/cimeac.v14i2.8165 Sistemas agroflorestais: fortalecendo vínculos entre universidade, educação básica e natureza https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/cimeac/article/view/8139 <p>Por meio deste artigo problematizamos a importância dos Sistemas Agroflorestais para uma compreensão integradora entre a humanidade e a natureza. Utilizamos como metodologia a pesquisa bibliográfica e a metodologia participativa. A pesquisa bibliográfica foi um instrumento necessário para explicitar os vínculos entre a educação e a sustentabilidade. Já a metodologia participativa, se conformou no procedimento metodológico necessário para o desenvolvimento do Pomar de Agricultura Sustentável – POMAGRIS – que está sendo implementado e manejado por nosso laboratório junto à uma escola municipal pública em Campo Grande, MS. Esta iniciativa tem possibilitado à professores e estudantes da educação básica, em conexão com estudantes de graduação e pós-graduação em Educação da universidade; a atuação prática e teórica a respeito da sustentabilidade ambiental e multidisciplinar sobre os Sistemas Agroflorestais. Tanto os estudos, quanto a intervenção prática e participativa, permitem afirmar que a crise ambiental que enfrentamos enquanto humanidade encontra potencialidades de superação a partir do desenvolvimento de sistemas de produção que prezem pela conservação das florestas e pela sustentabilidade na produção agrícola.</p> Rafael Rossi Renata Benedetti Mello Nagy Ramos Jucilene Souza Ruiz Milena Pellissari Bedim Copyright (c) 2025 Cadernos CIMEAC 2025-01-29 2025-01-29 14 2 10.18554/cimeac.v14i2.8139 Interdisciplinaridade e transdisciplinaridade em pesquisas sobre agroecologia e educação: algumas concepções https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/cimeac/article/view/8058 <p>Agroecologia desenvolve-se enquanto campo científico e cenário de embates sociais e educacionais, através do diálogo de saberes socioambientais, de forma transdisciplinar e interdisciplinar. Um dos desafios mundiais atuais consiste na transição para sistemas agroalimentares sustentáveis, atuando também no enfrentamento às mudanças climáticas. Nesse caminhar, para a Educação, em todos os níveis e modalidades de ensino, está posta a missão de promover uma formação comprometida com a construção de um pensamento agroecológico, para a emancipação social. O presente artigo objetiva compreender algumas das perspectivas existentes na produção científica de intersecção entre Agroecologia e Educação. O estudo realiza uma revisão sistemática de literatura em portais científicos da Iberoamérica -Periódicos CAPES e Dialnet- com a chave de pesquisa <em>Agroecologia e Educação, </em>em português e espanhol. Identificam-se cinco temas geradores no material pesquisado: <em>Educação Superior, Metodologias, Ação Política, Educação </em>d<em>o Campo e Educação Ambiental</em>, os quais se discutem através dos achados. A pesquisa identifica a produção da região principalmente no Brasil, demonstra a trans e interdisciplinaridade da Agroecologia e o amplo diálogo com o campo da Educação, apesar de apontar que é necessário ampliar ainda mais o debate científico e prático entre os campos. A pesquisa também evidencia a urgência de se defender saberes, conhecimentos e metodologias com abordagens participativas socioambientais, que superem perspectivas instrumentais e visões excludentes presentes na sociedade, herança de perspectivas epistemológicas que silenciaram outras matrizes de produção de conhecimento.</p> Denise Bianca Maduro Silva Julia Coelho de Souza Adolfo Ramos Lamar Copyright (c) 2025 Cadernos CIMEAC 2025-01-29 2025-01-29 14 2 10.18554/cimeac.v14i2.8058 La película "Barbie": análisis desde la perspectiva del femvertising y las pedagogías decoloniales https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/cimeac/article/view/7850 <p>El presente artículo es el resultado de un ejercicio de reflexión encaminado a analizar el impacto que ha tenido la industria de la juguetería en la construcción de estereotipos de género en niñas y niños, teniendo en cuenta las aportaciones de las pedagogías decoloniales. El objetivo consiste en comprender las teorías y conceptos claves relacionados con la perspectiva de género dentro de los medios de comunicación y los juguetes, específicamente desarrollada en la película Barbie estrenada en el año 2023, para lo cual, se usó el análisis documental sobre los mensajes de dicho producto audiovisual, teniendo en cuenta el concepto de femvertising, apuesta publicitaria innovadora y emancipadora cuya pretensión es abanderar las luchas de las mujeres, empoderándolas por medio de la creación de nuevos hábitos de consumo. So pena, de encontrar sectores opositores que le identifican como una trampa por su cariz individualizador y fragmentador de las luchas feministas. En tal sentido, se consideraron solo algunos apartes representativos desarrollados dentro de la trama del filme, para analizar los estereotipos de género de este espacio imaginario. Además de observar el progreso de las relaciones entre hombres y mujeres y el lugar que ocupan en la sociedad dentro de Barbieland. A modo de conclusión la película se moviliza en la búsqueda de justicia y diversas posibilidades tendientes a gestar un trato igualitario teniendo en cuenta la óptica de las pedagogías decoloniales que increpa el fermvertising considerándolo un falso feminismo, falto de conciencia política, que deja inconcluso las expectativas de empoderamiento expresadas al inicio de la contraofensiva que lidera la Barbie estereotipada.</p> Anyela Perez Gomez Quira Alejandra Sanabria Rojas Copyright (c) 2025 Cadernos CIMEAC 2025-01-29 2025-01-29 14 2 10.18554/cimeac.v14i2.7850