TY - JOUR AU - Silveira de Araújo, Leandro AU - Bassi Pinheiro, Graziela PY - 2020/11/19 Y2 - 2024/03/28 TI - O TRATAMENTO DA VARIAÇÃO DOS DEMONSTRATIVOS EM ESPANHOL E EM PORTUGUÊS : UMA ANÁLISE NORMATIVA JF - InterteXto JA - IT VL - 13 IS - 1 SE - DO - 10.18554/ri.v13i1.4666 UR - https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/intertexto/article/view/4666 SP - p. 125-147 AB - <p>Este estudo compara os usos dos demonstrativos conforme descritos por gramáticas de língua portuguesa (este, esse, aquele) e de língua espanhola (<em>este, ese, aquel)</em>, isso para identificar o tratamento variacionista no uso dessas formas. O interesse decorre da redução no sistema ternário dos demonstrativos, observável em ambas as línguas. No português, nota-se uma neutralização de “esse” e “este”, tornando-os formas variáveis que se opõem a “aquele” – referente ao que não está no domínio da 1ª e 2ª pessoas. No espanhol, por sua vez, observa-se a existência de duas normas: (i) “<em>ese</em>” encaixa-se no campo funcional de “<em>aquel</em>”, estabelecendo uma variável que se opõe a “<em>este</em>” – o que está no domínio da 1ª e 2ª pessoas; (ii) “<em>ese</em>” encaixa-se no campo funcional de “<em>este</em>”, estabelecendo uma variável que se opõe a “<em>aquel</em>” – o que não<strong> </strong>está no domínio da 1ª e 2ª pessoas, a exemplo do que ocorre em português. Diante dessas particularidades, espera-se, com este trabalho, entender (i) como as gramáticas de ambas as línguas descrevem o uso dos demonstrativos, (ii) identificar pontos de semelhança e diferença entre essas línguas, (iii) analisar como é contemplada a variação no uso dessas formas no registro gramatical. Para tais análises, serão consultadas, entre outras, as gramáticas de Pasquale e Infante (2010), Bagno (2012, 2013), Neves (2000, 2018), Cunha e Cintra (2016) e Bechara (1977). Em língua espanhola, as obras de Bello (2004), Di Tullio (2017), Hernández Alonso (1996), Torrego (2002), Bosque e Demonte (1999) e RAE (1982, 2010).<strong></strong></p> ER -