https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/intertexto/issue/feedRevista InterteXto2022-02-02T02:24:52-03:00Profªs. Dras. Fani Tabak e Juliana Bertuccirevistaintertextouftm@gmail.comOpen Journal Systems<p>A <em>Revista INTERTEXTO</em><strong> </strong>(ISSN 1981-0601) é um períódico, de publicação semestral, vinculado ao Programa de Mestrado Profissional em Letras da Universidade Federal do Triângulo Mineiro e direcionado às áreas de Lingua(gem), Estudos Literários, Ensino de Língua (materna e estrangeira), Literatura e Cultura. </p><p>The <em>Journal INTERTEXTO</em> (ISSN 1981-0601) is <span>ia journal linked </span>to Professional Master's Program in Letters at the Federal University of Triângulo Mineiro, Uberaba, MG, Brazil, and, if directs the Language areas, Literary Studies, Language Teaching (foreign and maternal), Literature and Culture.</p><p>La <em>Revista INTERTEXTO</em> (ISSN 1981-0601) es<span> un periódico </span><span>involucrado</span> al Programa Maestría Profesional en Letras de la Universidad Federal del Triângulo Mineiro, Uberaba, MG, Brasil, y, si dirige a las áreas de Lenguaje, Estudios Literarios, Enseñanza de Lenguas (materna y extranjera), Literatura y Cultura.</p>https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/intertexto/article/view/5740RESENHA DA OBRA: LATINITAS: UMA INTRODUÇÃO À LÍNGUA LATINA ATRAVÉS DOS TEXTOS2021-08-06T13:11:23-03:00Silvio Wesley Rezendo Bernalvivian.simoes@ufrr.br<p>Resenha de:</p> <p>AMARANTE, José. <em>Latinitas</em>: uma introdução à língua latina através dos textos. 2ª edição revista. Volume único: Fábulas mitológicas e esópicas, epigramas, epístolas, elegias, poesia épica, odes. Salvador: EDUFBA, 2018. 606 p. il.</p>2021-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 InterteXtohttps://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/intertexto/article/view/5739RESENHA DA OBRA: LATINE LOQUI2021-08-09T09:09:19-03:00Cezar Alexandre Neri Santosvivian.simoes@ufrr.br<p>Resenha de</p><p>LEITE, Leni Ribeiro. <em>Latine Loqui:</em> curso básico de latim. 2 vol. Vitória, ES: EDUFES, 2021</p>2021-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 InterteXtohttps://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/intertexto/article/view/5524ENTREVISTA AO PROF. DR. JOSÉ AMARANTE SANTOS SOBRINHO2021-07-27T23:37:51-03:00Vivian Gregores Carneiro Leão Simoesvivian.simoes@ufrr.brEliabe dos Santos Procópioeliabe.procopio@ufrr.brLuis Eduardo Rodrigues Amaroeduardo.amaro@ufrr.br<strong>ENTREVISTA AO PROF. DR. JOSÉ AMARANTE SANTOS SOBRINHO</strong>2021-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 InterteXtohttps://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/intertexto/article/view/5173POTENCIALIDADES DO ESTUDO DO LATIM NA PERSPECTIVA DOS USOS LINGUÍSTICOS2021-04-17T16:05:28-03:00Carlos Gustavo Camillo Pereiragustavo.c.p@live.comFelipe de Andrade Constanciofelipe.letras.ac@gmail.comSão muito caros à Linguística Aplicada os conceitos de “língua morta”, “língua estrangeira” e “língua instrumental”. Este trabalho retoma esses conceitos na medida em que põe em xeque o ensino de latim, tal como é operado nos cursos de Letras em funcionamento no Brasil. Além da polarização acerca da denominação “língua morta”, tomam-se para discussão pontos que estão na pauta de uma abordagem mais cultural de uma língua clássica (neste caso, o latim), a saber: a) a possibilidade de deslocamento de uma abordagem normativa para uma abordagem interativa por meio da exploração dos memes em sala de aula; b) a possível reflexão advinda do cotejo entre as gramáticas (latina e portuguesa), com foco nas particularidades de formação dos plurais; c) a (re)construção dos percursos semânticos das palavras pela via da homonímia e da polissemia. Como se vê, essa pauta busca o deslocamento de um olhar menos engessado acerca do aprendizado do latim para operar uma mudança que enfoca uma gramática comunicativa, em linhas gerais, mais proveitosa aos aprendizes de língua latina.2021-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 InterteXtohttps://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/intertexto/article/view/5547O ENSINO COMUNICATIVO DO LATIM COM FOCO NA INTERAÇÃO ENTRE A APRENDIZAGEM E O APRENDIZ2021-09-06T09:28:36-03:00David Pessoa de Liralyrides@hotmail.comRafael da Silva Santanarafael.silvasantana@hotmail.comAtravés dos <em>Standards for Classical Language Learning</em>, verifica-se que o problema do ensino-aprendizagem do latim ainda é um problema de ordem didático-metodológica. <em>A priori</em>, o <em>focus</em> no método centrado no conteúdo não apresenta nenhuma eficácia e acurácia na aprendizagem de todos os aprendizes. No entanto, o ensino comunicativo de línguas salienta que nenhuma metodologia é única ou técnicas podem ser prescritas concernente à competência comunicativa. A competência comunicativa do latim pelo aprendiz não pode ser tomada em termos absolutos, tampouco pode configurar unicamente competência linguístico-gramatical. O ensino comunicativo do latim tem o aprendiz como <em>focus</em>. Estabelecem-se padrões de aprendizagem por meio do aprendiz. Diferentemente do que se pode pressupor, os padrões não são currículos ou metodologias de ensino, mas um aporte de ensino-aprendizagem do latim. O presente artigo objetiva demonstrar como os aportes dos padrões de aprendizagem do latim podem reforçar o ensino comunicativo dessas línguas através do <em>focus</em> na aprendizagem e no aprendiz. Como referencial teórico, recorre-se a Gruber-Miller, Savignon e Gascoyne.2022-02-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 InterteXtohttps://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/intertexto/article/view/5643PROJETO DE EXTENSÃO “CONTOS DE MITOLOGIA” E ESCOLA MUNICIPAL TANCREDO NEVES: UMA PROFÍCUA PARCERIA2021-08-02T21:13:23-03:00Fernanda Cunha Sousafernanda.cunha@ufjf.edu.brVanessa dos Santos Novaisvsnovais12@gmail.com<p>Este artigo pretende apresentar o projeto de extensão <em>Contos de Mitologia</em>, que atualmente leva histórias adaptadas das <em>Metamorfoses, </em>do poeta latino Ovídio, para estudantes do quinto ano do ensino fundamental, e tem como objetivo despertar nessas crianças o gosto pela experiência da narrativa e da leitura, além de divulgar os Estudos Clássicos, como alguns elementos da língua latina, e aprimorar a formação acadêmica dos bolsistas participantes. Neste trabalho, nosso foco será a recuperação da história do projeto desde seu início até o presente momento, demonstrando suas principais fundamentações teóricas, objetivos, alguns dos materiais elaborados e resultados já alcançados, com destaque para a relação estabelecida com a escola parceira atual e a experiência formativa desta produtiva parceria para os membros do projeto. A partir dessa vivência, defenderemos a extensão universitária como forma eficaz para a sempre necessária aproximação entre universidade e sociedade, em especial entre cursos de licenciatura e escola básica.</p>2021-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 InterteXtohttps://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/intertexto/article/view/5516A LÍNGUA LATINA EM "O MUNDO SOMBRIO DE SABRINA" E EM "HARRY POTTER": ANÁLISE MORFOSSINTÁTICA E ENSINO2021-07-27T21:42:57-03:00Soraya Paiva Chainsorayachain4@gmail.comGabriel Mendonça dos Santoseugabrielll49@gmail.comMarcela Adriana Monção Catundamamc.let16@uea.edu.br<p>Esta investigação tem por objetivo mostrar a relevância da língua latina na nossa sociedade, pois enquanto o senso comum a julga “língua morta”, há muitos que a utilizam como recurso estilístico: em produções literárias, como, por exemplo, em 'Harry Potter'; e no universo televisivo, como, por exemplo, em 'O mundo sombrio de Sabrina'. Analisamos morfossintaticamente frases latinas (feitiços) dessas duas obras, para identificar se as palavras, que compõem as frases dos feitiços, são puramente latinas, ou uma mescla de latim e outra língua, e para demonstrar que o ensino do latim, a depender do público, pode partir de produções literárias e midiáticas modernas. O que investigamos aqui é só um dos muitos tipos do uso do latim, pois conforme salienta Burke (1995, p. 86-87 apud Santos e Maia, 2016, p. 22) “o latim não entrou em declínio, pois seus usos práticos foram difundidos, fazendo-o sobreviver até hoje”. Sendo assim, difícil considerar o latim como uma “língua morta”, se ela sequer entrou em declínio.</p>2021-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 InterteXtohttps://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/intertexto/article/view/5924ECOS DE NARCISO: ESTUDOS SOBRE GRAMÁTICA LATINA E ELABORAÇÃO DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA A PARTIR DO MITO DE NARCISO EM OVÍDIO2022-02-02T00:13:10-03:00Vivian Gregores Carneiro Leão Simoesvivian.simoes@ufrr.brWillian Barros Afonsecasorrabwill@gmail.com<p>Este artigo apresenta uma amostra dos resultados do Projeto “Ecos de Narciso: estudos sobre gramática latina a partir do mito de Narciso em Ovídio” desenvolvido no âmbito da monitoria da disciplina Latim I: língua e cultura dos Cursos de Letras da Universidade Federal de Roraima. O objetivo do projeto foi o de elaborar uma sequência didática para o ensino de latim para o nível inicial do aprendizado dessa língua antiga a partir de fontes primárias, para tanto, foi selecionado o mito de Narciso e Eco narrado por Ovídio, no Livro III de suas <strong>Metamorfoses. </strong>Sobre o intervalo de versos correspondentes à história do amor impossível desse famoso casal da mitologia clássica, foi feito um estudo léxico-morfossintático, seguido por um trabalho de normalização de orações selecionadas do texto ovidiano voltado para a apresentação e conceituação dos casos da língua latina e na sequência, foram elaborados materiais teóricos a respeito dos casos latinos, bem como uma série de exercícios de análise morfossintática a partir das orações latinas normalizadas. Soma-se a todo material elaborado, ainda, a produção de um conteúdo de apoio ao estudo que reúne informações sobre autor, obra e personagens mitológicas, bem como sobre a recepção do mito pela cultura e pela arte ocidental moderna. Desta forma, o que se segue é uma síntese do desenvolvimento de todas as etapas do projeto e dos resultados alcançados.</p>2021-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 InterteXtohttps://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/intertexto/article/view/5370QUESTÕES METODOLÓGICAS DE ENSINO DE LATIM MEDIADO POR FONTES PRIMÁRIAS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA EM SALA DE AULA2021-08-03T13:46:42-03:00Paulo Eduardo de Barros Veigapauloveiga@usp.br<strong>A partir da experiência em sala de aula, sem dispensar uma bibliografia fundamental sobre o ensino do latim, principalmente à luz do pensamento de Alceu Dias Lima, propõe-se uma discussão de natureza metodológica que procure considerar um tratamento legítimo ao estudo da língua dos antigos romanos, sempre preocupado com as fontes primárias. Sob esse viés, tenta-se evitar, na medida do possível, artificialismos que possam distorcer o sentido principal de um curso de latim, qual seja, o acesso de estudantes brasileiros a textos escritos pelos antigos romanos, sem perder de vista a percepção poética e materna de língua. Dessa forma, procura-se evitar procedimentos metodológicos que acabem reduzindo o sistema gramatical da língua a uma inexaurível lista de metaplasmos, aumentando os muros entre o latim e o aluno, desconfiado de uma suposta natureza inoperante da língua, sob argumento da dificuldade ou do distanciamento temporal. Além de expor um relato de experiência em sala de aula, sugerem-se, neste artigo, exercícios metodológicos que permitem compreender o sistema de declinação latina, por exemplo, sem perder de vista as falas maternas, aquelas produzidas por antigos romanos há dois mil anos. Em síntese, expressa-se o desejo de promover o acesso do aluno ao latim clássico por meio de um ensino mediado por fontes primárias, que não se esqueça dos filósofos, oradores e poetas da antiguidade.</strong>2021-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 InterteXtohttps://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/intertexto/article/view/5641DESAFIOS DO ENSINO DO LATIM ONTEM E HOJE: HISTORICIDADE, MATERIAIS DIDÁTICOS E UMA ANÁLISE DO CURRICULUM NO CURSO DE LETRAS DA UFPB2021-08-09T22:45:16-03:00Michelle Bianca Santos Dantasmichellebianca86@hotmail.comJosefa Caroline Xavier da Silvacarolinexavierg@gmail.com<p>Neste trabalho, abordaremos as mudanças sofridas nas matrizes curriculares, no que diz respeito a disciplina de Língua Latina e outras afins, especificamente nos cursos de Habilitação em Língua Portuguesa, da Universidade Federal da Paraíba-UFPB. Consequentemente, discutiremos acerca da importância do estudo do Latim, a sua historicidade no Brasil e a relevância que a Língua Latina tem para a formação dos estudantes de Letras. Contaremos com autores como Ernesto Faria, em <em>Introdução à didática do latim,</em> de 1959; Silvo Elia, em <em>O ensino do latim: doutrinas e métodos</em>, de 1957; Zélia Cardoso, em <em>Iniciação do Latim</em>, de 2006, Sandra Oliveira, no artigo “A importância do latim: passado ou presente?”, de 2007; e Thais Fernandes, com a sua dissertação “<em>A tradução e o ensino do latim”, </em>de 2010. Discorreremos esse trabalho por meio de três tópicos, sendo que o primeiro demonstrará o percurso deste idioma para a formação do Português e suas influências que permanecem vivas. No segundo, iremos abordar o ensino do Latim no Brasil, as Leis que proporcionaram uma significativa mudança desta Língua nas estruturas curriculares, analisaremos alguns manuais latinos antigos e atuais, que podem ter contribuído para a nova configuração do ensino dessa língua. E, no último tópico, investigaremos o impacto de todas essas reconfigurações educacionais, seja através dos manuais e/ou da LDB, de 1961, na estrutura dos cursos de Letras com habilitação em Língua Portuguesa da UFPB.</p><p><strong>PALAVRAS-CHAVE: </strong>Letras; Matrizes Curriculares; Língua Latina.</p>2021-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 InterteXtohttps://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/intertexto/article/view/5738LATIM, POR QUE E COMO? AS BASES PARA A CRIAÇÃO DE UM MÉTODO2021-08-09T09:09:51-03:00Leni Ribeiro Leiteleni.ribeiro@gmail.com<p>Este artigo propõe-se como, em um primeiro movimento, uma exposição do percurso intelectual e das bases que compõem o material <em>Latine Loqui</em>, publicado em 2016; e em um segundo movimento, fazer algumas reflexões sobre a prática docente em que o material foi criado e como ela se pretende, esclarecendo as razões por trás de escolhas na criação e proposição da obra.</p>2021-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 InterteXtohttps://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/intertexto/article/view/6026SEMPRE “UMA ESTRANHA LÍNGUA?”: ATUALIDADE DE UM MÉTODO DE VANGUARDA2022-02-02T02:24:52-03:00Giovanna Longogiovanna.longo@unesp.brJoão Batista Toledo Pradojbtprado@gmail.comBrunno Vinicius Gonçalves Vieirabrunno.vg.vieira@unesp.brMárcio Thamosmarcio.thamos@unesp.br<p>Este artigo procura mostrar em que medida a concepção desenvolvida por Alceu Dias Lima, a partir dos estudos linguísticos e semióticos aplicados ao latim, é ao mesmo tempo atual e reveladora do quanto esse idioma antigo ainda tem a nos dizer. Ao longo de sua carreira, o docente e pesquisador tem aprofundado uma reflexão sobre a linguagem que permite criar uma consciência sobre o latim como língua viva do passado, isto é, como a língua materna dos antigos romanos. Essa perspectiva acarreta importantes implicações para os estudos de tradução e de poética.</p>2021-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 InterteXtohttps://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/intertexto/article/view/5530SOBRE METÁFORA E LINGUAGEM: A ESTILÍSTICA DA RETÓRICA CLÁSSICA CICERONIANA EM PERSPECTIVA2021-08-07T10:37:23-03:00Carlos Renato Rosário de Jesuscjesus@uea.edu.br<p>Este trabalho constitui parte de nossas pesquisas sobre a prosa rítmica na Antiguidade clássica e lida com os recursos retóricos propostos e utilizados por Cícero no discurso oratório, conforme tratado pelo orador romano na sua obra <em>Orator. </em>Para este momento, estabelecemos um recorte em que seja possível verificar o papel das figuras (gr. ???????, <em>schémata</em>) – com ênfase na metáfora – na organização da <em>elocutio</em>, incluindo aí a importância e a relação da metáfora na linguagem poética, passando pela sua percepção rítmica, exemplificada em sua ligação com a música, até a discussão acerca de sua relevância no eixo mais complexo da linguagem enquanto sistema de signos. Esperamos deixar evidente que os usos da metáfora no discurso oratório movimentam as emoções do auditório, pois o sentido que lhes é atribuído, tanto da parte do orador, quanto da parte do auditório, funciona como um mecanismo cognitivo, envolto no sistema linguístico da própria língua, a qual, por sua vez, favorece tais usos, interligando-os às diversas formas de expressividade artística (poesia, música), além de possibilitar-lhes o gerenciamento dos (pluri)significados que lhes são disponíveis.</p><div> </div>2021-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 InterteXtohttps://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/intertexto/article/view/5744PERCURSOS DA TRADUÇÃO: MARCIAL EM VERSOS HEPTASSÍLABOS2021-08-07T18:47:03-03:00Milton Marques Júniorvivian.simoes@ufrr.br<p>O objetivo deste trabalho – <em>Percursos da tradução: Marcial em versos heptassílabos</em> – é mostrar a tradução como um processo, que pode sempre ser revisitado, no qual não podemos deixar de lado o conhecimento do contexto e da estrutura do texto a ser traduzido, nem podemos deixar de reconhecer os limites que existem no caminho entre a língua de partida e a de chegada, que nos obrigam a fazer negociações para a escolha dos termos, conforme a visão de Umberto Eco, em <strong>Dire quasi la stessa cosa</strong>. Partiremos de um pequeno entrave tradutório, em <strong>Les Misérables</strong>, de Victor Hugo, como exemplo inicial, para abordarmos dois epigramas do poeta latino Marcial, que integram o <strong>Livro XIII dos epigramas</strong>, conhecido como <strong>Xenia</strong>. Comentaremos, inicialmente, uma particularidade da tradução do epigrama <em>VI. Alica</em>, e, em seguida, analisaremos o processo de tradução do epigrama XIII<em>. Betae</em>. o ponto culminante de nosso trabalho é a proposta de uma tradução desse epigrama em versos heptassílabos duplos, metro não canônico na língua portuguesa, mas que serve a traduzir bem o dístico elegíaco.</p>2021-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 InterteXtohttps://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/intertexto/article/view/5532A REATUALIZAÇÃO DO MITO DE MEDEIA EM EURÍPIDES, OVÍDIO E SÊNECA2021-08-28T14:45:49-03:00João Batista Toledo Pradojoao.bt.prado@unesp.brIsabela Siqueira Cordeiroi.cordeiro@unesp.brLivian Maria de Souza Barbosalivian.barbosa@unesp.br<p dir="ltr"><span>Porque é uma criação do homem e para o homem, o mito representa uma realidade sagrada e verdadeira que reflete, segundo o Roland Barthes de </span><span>Mitologias</span><span> (1989), as características sócio-históricas da sociedade em que ele tem existência e, uma vez estabelecido como prática religiosa e cultural, tem também a capacidade de adquirir novos significados que se renovam a cada uso sem esgotar seu discurso primeiro. Por isso, o presente trabalho tem como objetivo contextualizar o processo da reatualização mítica, com base nos estudos de Mircea Eliade, de </span><span>Mito e Realidade</span><span> (1986), observando como tal fenômeno ocorre desde a Antiguidade Clássica, a partir da delimitação d</span><span>o campo de observação na esfera das obras clássicas greco-latinas, uma vez que o mito na Antiguidade tinha valor sacro e, embora tenha tido variados graus de adesão, também era experimentado como instância viva e concreta. Assim sendo, a presente investigação toma em estudo o mito de Medeia, a fim de compreender os aspectos que o constroem e constituem tanto em uma epístola de Ovídio contida n’</span><span>As Heroides</span><span>, como nas tragédias homônimas de Eurípides e Sêneca, levando em consideração como o contexto sócio-histórico desencadeia o processo de reatualização mítica, e o modo com que o gênero literário concretiza esse movimento.</span></p><div><span><br /></span></div>2021-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 InterteXtohttps://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/intertexto/article/view/5663DE VIRGÍLIO AO APÓSTOLO PAULO: SANTO AGOSTINHO E A GRAMÁTICA “CRISTÔ2021-07-02T11:20:02-03:00Fernando Freitasfernandosafreitas@gmail.comFábio Fortesfabio.fortes@ufjf.edu.brA obra de Agostinho representa um ponto de inflexão entre a tradição literária clássica e a emergência de um novo cânone cristão. Os signos do embate entre esses dois universos aparecem em várias obras deste filósofo, mantendo relações próximas com o seu pensamento sobre a linguagem. Neste artigo, temos como objetivo analisar como o embate entre a tradição literária clássica e os fundamentos filosóficos de uma doutrina cristã se apresenta no tratado gramatical escolar conhecido como <em>Ars breuiata </em>de Agostinho. Para isso, propomos um exame do lugar e da importância das citações literárias clássicas e cristãs nesse texto gramatical, bem como avaliar a sua ressonância em outras obras <em>corpus Augustinianum</em>.2021-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 InterteXtohttps://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/intertexto/article/view/5633TÁ EM PROMOÇÃO? O VALOR DO LATIM NO MERCADO DOS BENS SIMBÓLICOS2021-09-20T12:53:37-03:00Rosimar Serena Siqueira Esquinsanirosimaresquinsani@upf.brValdocir Antonio Esquinsanivaldocir@upf.br<em>Quanto vale, para um profissional de Letras, saber Latim? Para responder a esta questão, foi realizada uma pesquisa de perspectiva epistemológica pluralista, pautada por uma metodologia analítico-reconstrutiva, considerando como corpus empírico a grade curricular do curso de Letras em 40 (quarenta) instituições de Ensino Superior. O texto assume dois tópicos de exposição: a) a aplicabilidade e ensino da Língua Latina e, b) a discussão sobre o ‘valor’ do Latim no mercado dos bens simbólicos (BOURDIEU). No primeiro tópico infere que, dependendo da profissão e dos vínculos sociais de uma pessoa, é provável que ela utilize diariamente ao menos uma expressão, sentença ou termo da Língua Latina. No segundo tópico, analisa as matrizes curriculares de 40 cursos de Letras ofertados na Região Sul do Brasil, mostrando uma tendência ao enxugamento do ensino da Língua Latina nos currículos atuais dos cursos, mantendo-se tal componente prioritariamente em Instituições de Ensino Superior públicas e, quando em IES comunitárias, com carga horária reduzida. Se a Língua Latina continua presente no cotidiano, porém não é acessada por todos, ela passa a ser um ponto de diferenciação, um bem de troca na economia das trocas simbólicas (BOURDIEU, 2011). Assim o texto discute os achados empíricos a partir da leitura de Pierre Bourdieu, concluindo que escolhas curriculares que relegam o latim a um estatuto de supérfluo, dentro da lógica bourdieusiana, reconhecem tacitamente que o acesso ao conhecimento da língua latina seria um código de distinção, desconsiderando os eventuais benefícios do estudo do latim à tessitura do sujeito intelectual.</em>2021-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 InterteXtohttps://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/intertexto/article/view/5376SERMO DE NATIVITATE SANCTAE MARIAE: UN ESTUDIO SOBRE EL FOLIO 191 DEL MANUSCRITO BM MS528 DE CAMBRAI2021-08-08T21:57:41-03:00Fidel Pascua Vílchezfidel.vilchez@unila.edu.br<p><em>Estudio sobre el folio 191 del manuscrito BM ms528 de Cambrai, que contiene un sermón en latín anónimo titulado Sermo de nativitate sanctae Mariae. Con base en el propio manuscrito, en Quetglás (2006), Quilis (2010) y Sánchez Prieto (2015), entre otros, analizamos el objeto de estudio con el apoyo de herramientas lexicográficas y de los acervos de Perseus Digital Library, Corpus Corporum, Patrologia Latina e Internet Archive, persiguiendo los siguientes objetivos: transcribir el contenido del folio a formato de texto Microsoft Word Docx; analizar la transcripción del copista y verificar los posibles errores; explicar la organización formal del texto; desvelar y explicar su contenido; ofrecer una traducción al español. Concluimos que: el texto es inédito; el copista cometió seis errores de transcripción; es un texto explicativo-prescriptivo sobre la festividad de la Natividad de María; el autor pudo inspirarse en la obra de Bernardo de Claraval.</em></p>2021-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 InterteXtohttps://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/intertexto/article/view/5646ESTUDO PALEOGRÁFICO DE ABREVIATURAS VISIGÓTICAS EM DOCUMENTOS LATINO-PORTUGUESES DO SÉCULO XI2021-08-02T10:51:35-03:00Leonardo Lennertz Marcotuliomarcotulio@letras.ufrj.brMillena Cassim Rodrigues Guedesmillenacassim@letras.ufrj.br<p>O objetivo deste artigo é contribuir aos estudos do período proto-histórico da língua portuguesa, a partir de uma investigação de natureza paleográfica sobre as abreviaturas visigóticas presentes em um texto medieval pertencente à documentação latino-portuguesa escrita no futuro território de Portugal: "Carta de venda feita por adosinda justiz a joão gondesindes e mulher ximena de uma herdade na vila de são vicente, território de lafões, pelo preço de 9 soldos de prata", de 1100, conservada no Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT). O estudo paleográfico das abreviaturas colabora com o processo de transcrição, edição e interpretação dos textos, além de contribuir diretamente ao desenvolvimento de estudos, com base na documentação remanescente, de estágios pretéritos da história da língua portuguesa que receberam pouca atenção por parte da literatura.</p>2021-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 InterteXtohttps://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/intertexto/article/view/5721A GENEALOGIA DA POSTERIDADE DE NOÉ: EDIÇÃO E TRADUÇÃO DE DOIS MANUSCRITOS MEDIEVAIS EM LATIM2021-07-31T10:21:07-03:00Carolina Akie Ochiai Seixas Limacarolseixaslima@gmail.com<p>Apresentamos a edição e tradução de duas das 24 tábuas genealógicas presentes no <em>Commentarium in Apocalipsin </em>do Beato de Liébana (1047), a genealogia da posteridade de Noé e a tábua genealógica dos filhos de Sem, filho de Noé. Nosso objetivo é apresentar a tradução do latim para o português e a complexa estrutura desse material, desde a apresentação iconográfica genealógica ao formato da letra manuscrita visigótica, própria dos manuscritos ibéricos do século XI, escritos por monges católicos. Para este trabalho, descrevemos a metodologia criada por nós para a edição destas genealogias que não se apresentam de forma linear, o que traz um certo grau de dificuldade. Para a tradução, nosbaseamos nas normas gramaticais vigentes da língua portuguesa e na Bíblia de Jerusalém, em Gênesis e Coríntios. No quediz respeito ao latim do século XI, consultamos gramáticas latinas, dicionários e glossários. Segundo Bassetto (2001), o latim eclesiástico caracteriza-se como herdeiro do literário no que ele tinha de mais útil ou necessário para a expressão da nova mentalidade cristã, com fonética e estrutura um tanto diversa da língua literária antiga, além de enriquecida pela contribuição grega e popular. Também destacamos algumas características da estrutura da narrativa, de acordo com o que postula Todorov (1972).</p>2021-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 InterteXtohttps://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/intertexto/article/view/5710ESTUDO GRAFEMÁTICO DA VERSÃO PORTUGUESA DO TRATADO DE HAIA (1641)2021-07-30T18:07:39-03:00Eliabe dos Santos Procópioeliabe.procopio@ufrr.br<p>Este artigo apresenta uma descrição grafemática e das abreviaturas da versão portuguesa do Tratado de Haia (1641), cujos originais inéditos estão armazenados no Arquivo Municipal de Amsterdã. O estudo desse Tratado possibilita uma compreensão das relações políticas entre Portugal e Holanda, bem como da formação histórica do Brasil colônia. É uma fonte primária para o estudo da história do Brasil colônia e da língua portuguesa, um testemunho seiscentista que se caracteriza pelo perfil latinizante da grafia e do léxico, e conservador nas abreviações, afinal é um texto da esfera jurídica; e pela transmissão típica às peças textuais da Diplomacia do período moderno (Sécs. XV-XVIII): escrito originalmente em latim e traduzido para as línguas nacionais, português e holandês.</p>2021-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 InterteXtohttps://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/intertexto/article/view/6013APRESENTAÇÃO DO DOSSIÊ2022-02-01T16:32:08-03:00Paulo Eduardo de Barros Veigapauloveiga@usp.brVivian Gregores Carneiro Leão Simõesvivian.simoes@ufrr.br2021-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 InterteXto