Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/refacs <p>A<em> Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social</em> (ISSN 2318-8413) é uma publicação trimestral e trilíngue (Português, Inglês e Espanhol) ligada ao Programa de Pós-Graduação Lato Sensu na modalidade Residência Integrada Multiprofissional, Uniprofissional de Enfermagem em Urgência e Trauma e Uniprofissional em Enfermagem em Neonatologia em Saúde da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. A REFACS publica artigos destinados principalmente á divulgação dos resultados de pesquisas originais; revisão (sistemática, integrativa); reflexão; estudos de caso; e, comunicação breve, com ênfase na Saúde Coletiva e na relação com as Ciências Sociais e Humanas.</p> Universidade Federal do Triângulo Mineiro pt-BR Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social 2318-8413 <p>Este trabalho está licenciado sob uma licença <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/" target="_blank" rel="noopener">Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License</a>.</p> Intersecções entre Medicina e Cosmologia Yanomami https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/refacs/article/view/8001 <p><strong>Objetivo</strong>: analisar as intersecções entre práticas médicas e a cosmologia Yanomami, com base em uma abordagem etnográfica para compreender os desafios enfrentados na assistência à saúde em contextos indígenas. <strong>Método</strong>: relato de experiência com base etnográfica baseada na observação participante e diário de campo, por um médico atuante na Terra Indígena Yanomami durante o ano de 2019, no âmbito do Programa Mais Médicos. O estudo incluiu interações cotidianas, permitindo a imersão em práticas locais de saúde e na relação entre saberes biomédicos e tradicionais. A análise de dados se deu com base na perspectiva etnográfica, visando identificar padrões, significados e interações relevantes no contexto da prática médica. <strong>Resultados</strong>: verificou-se barreiras linguísticas que dificultam a comunicação e o acesso ao cuidado, além do impacto do consumo de álcool na estrutura social, gerando conflitos e prejudicando a adesão aos tratamentos. A precariedade da infraestrutura e as dificuldades logísticas comprometeram tanto o atendimento quanto as condições de trabalho. Observou-se ainda a tensão entre saberes biomédicos e tradicionais, influenciando a aceitação das intervenções médicas. <strong>Conclusão</strong>: o trabalho médico em regiões como a reserva indígena Yanomami é desafiador e requer habilidades técnicas e práticas específicas num ambiente de carências na assistência à saúde.</p> Rodrigo Pereira Pio Copyright (c) 2025 Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2025-02-09 2025-02-09 13 e025002 e025002 10.18554/refacs.v13i00.8001