Revista do Sell
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<p>A <em>Revista do SELL</em> - Simpósio Internacional de Estudos Linguísticos e Literários (ISSN 1983-3873) é um periódico semestral do Curso de Letras da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. A Revista do SELL está vinculada ao Mestrado Profissional em Letras - Profletras da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. As publicações envolvem trabalhos nas áreas de Lingua(gem), Estudos Literários, Ensino de Língua (materna e estrangeira) e Literatura.</p><p>Revista do SELL - International Symposium on Linguistic and Literary Studies (ISSN 1983-3873) is a semiannual journal of the Course of Letters at the Federal University of Triângulo Mineiro. Revista do SELL is linked to the Professional Masters in Letters - Profletras from the Federal University of Triângulo Mineiro. The publications involve works in the areas of Lingua (gem), Literary Studies, Language Teaching (native and foreign) and Literature.</p><p>Revista do SELL - Simposio Internacional de Estudios Lingüísticos y Literarios (ISSN 1983-3873) es una revista semestral del Curso de Letras de la Universidad Federal de Triângulo Mineiro. Revista do SELL está vinculada al Máster Profesional en Letras - Profletras de la Universidad Federal del Triângulo Mineiro. Las publicaciones involucran trabajos en las áreas de Lingua (gem), Estudios Literarios, Enseñanza de Idiomas (nativos y extranjeros) y Literatura.</p>Universidade Federal do Triângulo Mineiro-UFTMpt-BRRevista do Sell1983-3873<p>Autores do manuscrito deverão preencher e assinar a <a href="https://drive.google.com/file/d/1ARrpGhFXn0cAmGnD5E176Thl6A1wYwgN/view?usp=sharing"><strong>Declaração de Responsabilidades e Transferência de Direitos Autorais</strong></a>, que deverá ser anexada, pelo autor responsável pela submissão, no passo 4 do processo de submissão no sistema da revista (Clicar na opção “Browse”, selecionar o arquivo que deve ser inserido no formato pdf, clicar no botão “Transferir”, no campo “Título” digitar: Declaração de responsabilidades, depois clicar no botão “Salvar e Continuar” e prosseguir com o processo de submissão).</p><p><a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/"><img src="/revistaeletronica/public/site/images/elianarosa/Capturar1.PNG" alt="" /></a></p><p>A Revista SELL da Universidade Federal do Triângulo Mineiro está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.<br />Baseado no trabalho disponível em www.uftm.edu.br.<br />Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em <br />http://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/sell/index</p><p> </p>Memória da violência “dos” indígenas nA Matutina Meyapontense
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<p>O presente trabalho faz uma análise de excertos do jornal goiano <em>A Matutina Meyapontense, </em>com o objetivo de conhecer como nele foram tratados os indígenas. Neste intuito, selecionamos o campo lexical “violência” e elencamos algumas ocorrências em que o jornal traz construções referentes a práticas que teriam sido cometidas pelos indígenas; por outro lado, foram inventariadas ocorrências em que a violência contra os indígenas também se faz registrar. Possíveis motivações são dadas nas páginas do jornal que justificam as práticas de violências e corroboram para a construção do imaginário popular registrada na historiografia goiana, contribuindo com a memória de violência “dos” indígenas. Há que se pensar em como foi construído um “léxico de violência” para o indígena e a quem interessava essa representação; os interesses que permeavam as decisões tomadas quanto à ocupação das terras e aos processos de aldeamentos, conforme se vê no inventário léxico d<em>A</em> <em>Matutina</em>. Os resultados da pesquisa são discutidos à luz de referenciais teóricos do campo dos estudos da linguagem, que se dedicam ao estudo da comunidade social a partir dos seus aspectos linguísticos, com vistas a perceber as nuances depreendidas pelos discursos dos conselheiros e redatores desse jornal que circulou entre 1830 e 1834.</p>Maria Helena de PaulaMaria José AlvesJason Hugo de Paula
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2024-07-162024-07-1612212210.18554/rs.v12i2.6361Desafios e possibilidades de elementos visuais no ensino regular para o aluno surdo
https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/sell/article/view/7683
<p>O presente estudo objetivou mapear, na literatura educacional, desafios e possibilidades diante do uso de elementos visuais no ensino regular para o aluno surdo. Trata-se de uma revisão de literatura, que obteve como fonte de pesquisa filtragem em bases de dados. A presente revisão foi dividida em três linhas teóricas: “Educação Inclusiva no Brasil: Perspectivas na Experiência do Aluno Surdo”; “Desafios diante do uso de elementos visuais no ensino regular para o aluno surdo”; “Possibilidades de uso de elementos visuais no ensino regular para o aluno surdo”. A literatura encontrada indica que o uso de elementos visuais em sala de aula apresenta desafios que vão desde a barreira linguística até a formação continuada do professor. Todavia, as possibilidades e benefícios que o uso de elementos visuais traz são significativos, oferecendo um ambiente educacional mais acessível e enriquecedor para todos os alunos, independentemente de suas necessidades específicas.</p> <p> </p>Raquel Moreira dos SantosFELIPE ALEIXO
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2024-07-162024-07-16122233510.18554/rs.v12i2.7683Aquisição do Português Brasileiro na perspectiva de migrantes hispano-falantes em Roraima
https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/sell/article/view/7684
<p>Haja vista o contexto de migração e superdiversidade que se apresenta em Roraima, o objetivo principal do presente trabalho é: investigar as narrativas de migrantes hispano-falantes em Boa Vista-RR, com vistas a compreender os processos de aquisição do Português Brasileiro (PB), sobretudo na perspectiva da Língua de Acolhimento (LAc). Os objetivos específicos são: a) identificar as principais problemáticas referentes ao processo de aquisição da LAc; b) averiguar as tendencias narrativas dos participantes para contribuição dos estudos na área; c) indicar quais são as condições principais que favorecem a aquisição da língua. O arcabouço teórico da pesquisa foi constituído por publicações recentes na seara transdisciplinar da Linguística Aplicada (LA), principalmente estudos de Schlatter e Garcez (2009), Lopez e Diniz (2018), Leffa (1988; 2016) e Silva (2023), entre outros. De cunho qualitativo, a metodologia consistiu na realização de entrevistas narrativas com 21 informantes/participantes: 19 venezuelanos e 2 cubanos, com idades que variam entre 18 e 44 anos. Os resultados indicam como aspectos importantes nas narrativas, entre outros: 1) o papel de amigos, famílias e coletivos na aquisição de PB, 2) a dificuldade de conciliar trabalho com estudos e 3) memórias de obrigatoriedade do uso do português nas relações sociais.</p>Alondra Rafaela Roque GonzalezAlan Ricardo CostaAna Oliveira dos Santos
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2024-07-162024-07-16122365610.18554/rs.v12i2.7684Breve caracterização de antropônimos em uso em Olindina/BA: análise de um livro de batismo do século XX
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<p>Este artigo é o recorte de uma dissertação defendida no âmbito do Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos, da Universidade Estadual de Feira de Santana (Batista, 2023). Inserido no campo da Antroponomástica, este trabalho adota um viés histórico, com o intuito de compreender o caráter do léxico antroponímico da cidade de Olindina, situada no interior da Bahia, tomando como base dados coletados em um livro de batismo preenchido entre 1969 e 1973. O documento está localizado no acervo da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, da referida cidade. A pesquisa visa a responder à seguinte pergunta: a antroponímia usada em Olindina/BA, entre 1969 e 1973, apresenta caráter mais inovador ou mais tradicional? Para responder tal questão, o aporte teórico reúne estudos da Lexicologia Geral, da Onomástica e da Antroponomástica. O artigo apresenta a análise de 100 prenomes presentes no referido Livro de Batismo. A metodologia empregada é fundamentalmente qualitativa, mas há uso de quantificação no tratamento dos dados. Os resultados apontam uma antroponímia predominantemente tradicional, mas a diferença numérica entre nomes tradicionais e inovadores no documento analisado não é expressiva.</p>Filipe dos Santos BatistaNatival Almeida Simões Neto
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2024-07-162024-07-16122577310.18554/rs.v12i2.7697O lugar do humor surdo na tradução de piadas da Libras para o português
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<p>O presente trabalho trata do humor surdo e sua manutenção em piadas em Língua Brasileira de Sinais (Libras) traduzidas para a língua portuguesa. Foram selecionadas três piadas disponíveis na Internet e legendadas em português. Em seguida foram traduzidas para o português e apresentadas as versões em Libras e português, para ouvintes com diferentes níveis de conhecimento da Libras e pouco ou nenhum contato com comunidades surdas brasileiras. Foram abordados ainda os conceitos de cultura e humor surdo entre línguas de diferentes modalidades (a língua portuguesa como língua oral-auditiva e a Libras como língua visuoespacial). Analisamos as piadas “Prótese de Libras”, “Hotel na montanha” e “King Kong surdo” nas quais a cultura surda e elementos linguísticos da Libras se fazem presentes. O questionamento que nos guiou foi o que causaria estranhamento em ouvintes ao ler piadas surdas traduzidas no português escrito? Verificamos que as piadas apresentam aspectos da cultura surda que em alguns momentos precisam ser adaptados para fazer algum sentido numa tradução para o português.</p>Bruna Gomes MesquitaPaulo Jeferson Pilar Araújo
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2023-07-162023-07-16122748910.18554/rs.v12i2.7559PRECISAMOS DAR ADEUS AO ACHISMO: O PAPEL DA LINGUÍSTICA NO COMBATE AO NEGACIONISMO
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<p>A linguística sempre esteve na linha de frente da crítica das relações de produção capitalista, uma vez que é concebida, junto com as demais ciências humanas e sociais, como não utilitarista (Ordine, 2016). Por não parecer utilitarista, a linguística é alvo de críticas que se iniciam no próprio fazer científico e se estende a visão de língua, que é disseminada como algo monolítico e homogêneo. Sobre este aspecto, vale destacar que o imaginário social é perpassado por uma concepção de homogeneidade linguística (Lucchesi, 2015) e, a partir disso, viabiliza o surgimento de falsos saberes que são veiculados, recorrentemente, em todas as mídias. Sendo assim, o intento deste artigo é discutir o papel da ciência linguística na desmistificação de pseudo-saberes que são responsáveis por endossar a visão do purismo linguístico. Para isso, toma-se como referência à publicação realizada na Folha de São Paulo no dia 02/05/2020 cujo título é “Adeus à linguagem”. É válido destacar que os falsos saberes encontrados na referida publicação acabam sendo prejudiciais para a construção e o desenvolvimento de uma sociedade plural, sem mencionar que reforçam o desconhecimento a respeito de aspectos elementares com os quais os linguistas trabalham cotidianamente: língua, linguagem, léxico e gramática.</p>Marcus Garcia de SeneGladis Massini-Cagliari
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2023-07-162023-07-161229011310.18554/rs.v12i2.6607