AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES ADULTAS COM LOMBALGIA CRÔNICA ATRAVÉS DO QUESTIONÁRIO SF-36
Resumo
INTRODUÇÃO: A qualidade de vida deve ser foco fundamental no tratamento de doenças cronicas, visto que essas doenças podem influenciar o estado completo de bemestar físico, mental e social dos pacientes. A avaliação da qualidade de vida por meio da perspectiva individual do paciente é uma maneira de determinar os impactos das doenças e dos tratamentos, as condições individuais, seus objetivos de vida, projeções e convívio social. Além disso, a avaliação da qualidade de vida pode revelar a satisfação do paciente em relação ao tratamento ao qual ele foi submetido. OBJETIVOS: Avaliar a qualidade de vida de mulheres adultas com lombalgia cronica através do questionario SF-36. METODOLOGIA: O projeto é considerado um ensaio clínico randomizado e foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos do Setor de Ciências da Saúde/UFPR sob parecer nº 1715075. Foram avaliadas 21 mulheres adultas, sedentarias, não fumantes, com idade média de 47,6±9 anos, que apresentassem diagnóstico clínico de lombalgia cronica. Para analise da qualidade de vida, as participantes responderam ao Formulario Abreviado de Avaliação de Saúde 36 (SF-36). Esse questionario é composto por 8 domínios (capacidade funcional, limitação por aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, limitação por aspectos emocionais e saúde mental), totalizando 36 questões e seus escores variam de 0 a 100, sendo que quanto maior o escore, melhor o estado geral de saúde da participante. RESULTADOS: Dos 8 domínios avaliados, 7 deles apresentaram escore médio abaixo de 60 pontos. Capacidade funcional alcançou a maior média (65,9±19,1 pontos) e vitalidade foi o domínio com a menor média (33,1±15,4 pontos). Das 21 participantes, 12 apresentaram escore abaixo de 50 pontos para o domínio da dor e 100% delas tiveram resultados abaixo de 60 pontos para vitalidade. Para este domínio, a pontuação maxima alcançada foi de 55 e a mínima de 5 pontos. 71% das participantes obtiveram resultados abaixo de 50 pontos em relação a limitação por aspectos emocionais. CONCLUSÃO: A dor lombar pode afetar significativamente a qualidade de vida de mulheres adultas. É possível concluir que a percepção pessoal das participantes em relação aos diversos domínios de sua saúde sofre variações negativas. Vitalidade e limitação por aspectos emocionais são as variaveis mais afetadas em condições com lombalgia cronica.Downloads
Publicado
2017-08-17
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Resumo
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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES ADULTAS COM LOMBALGIA CRÔNICA ATRAVÉS DO QUESTIONÁRIO SF-36. (2017). Anais Do Congresso Brasileiro Da Associação Brasileira De Fisioterapia Traumato-Ortopédica - ABRAFITO, 2(1). https://seer.uftm.edu.br/anaisuftm/index.php/abrafito/article/view/1882