DESEMPENHO MUSCULAR E CARACTERIZAÇÃO DE MEMBROS INFERIORES ACOMETIDOS E NÃO-ACOMETIDOS EM INDIVÍDUOS COM HISTORIA DE FRATURA UNILATERAL DE DIÁFISE DE FÊMUR: ESTUDO PILOTO.
Resumo
INTRODUÇÃO De acordo com a OMS, entre 20 e 50 milhões de pessoas sofrem lesões não fatais todos os anos em consequência de acidentes rodoviarios. As lesões em extremidades inferiores são mais comuns em acidentes de motocicleta não fatais e têm os desfechos mais graves em termos de incapacidade permanente. Destas fraturas, a tíbia é o local mais comum, seguido pelo fêmur. O perfil das vítimas de trauma são homens jovens entre 18 à 40 anos de idade. A inatividade dos músculos diminui a força muscular, que muitas vezes, acarreta em diminuição da massa muscular. A diminuição da força muscular e potência são fatores de risco para a limitação da mobilidade, quedas e subsequente perda de independência. OBJETIVOS Caracterizar e avaliar o desempenho muscular do membro inferior (MI) acometido e não acometido de indivíduos com histórico de fratura unilateral de fêmur ha mais de 1 ano. MÉTODOS Estudo descritivo e transversal desenvolvido na Universidade de Brasília, a amostra foi selecionada por conveniência, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Ciências da Saúde CAAE: Nº 58656116.7.0000.0030. Os critérios de elegibilidade foram pacientes com alta hospitalar ha mais de 1 ano, maior de 18 anos, de ambos os sexos, com diagnóstico de fratura de fêmur submetidas a tratamento cirúrgico. Os instrumentos de avaliação utilizados foram a ficha de avaliação e dinamometro isocinético. A força muscular isocinética do MI acometido e não acometida foi aferida pelo pico de torque durante o movimento de extensão e flexão concêntrica-concêntrica do joelho na velocidade de 60º/s. RESULTADOS Dos 6 pacientes incluídos, 4 eram do gênero masculino (67%) e 2 do feminino (33%). A idade média foi de 42,17 ± 14,9 anos. Dos mecanismos de trauma 4 foram acidente automobilístico (67%) e dois queda da própria altura (33%). Todas as 6 pessoas fraturaram a diafise de fêmur. A média do tempo de lesão foi de 2,42 ± 0,56 anos. No pico de torque de extensão de joelho foram encontradas diferenças estatisticamente significante entre membro acometido (média 81°/s) e não acometido (média138°/s) com valor de p 0,0423. CONCLUSÃO A maioria dos pacientes eram adultos e do sexo masculino. O mecanismo de trauma mais comum foi o acidente automobilístico e a fratura de diafise de fêmur foi a prevalente. No desempenho muscular houve diferença estatisticamente significativa na extensão de joelho. Faz-se necessario a realização de mais estudos a respeito do tema.Downloads
Publicado
2017-08-17
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Resumo
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DESEMPENHO MUSCULAR E CARACTERIZAÇÃO DE MEMBROS INFERIORES ACOMETIDOS E NÃO-ACOMETIDOS EM INDIVÍDUOS COM HISTORIA DE FRATURA UNILATERAL DE DIÁFISE DE FÊMUR: ESTUDO PILOTO. (2017). Anais Do Congresso Brasileiro Da Associação Brasileira De Fisioterapia Traumato-Ortopédica - ABRAFITO, 2(1). https://seer.uftm.edu.br/anaisuftm/index.php/abrafito/article/view/1928