DOR LOMBAR CRÔNICA EM BOMBEIROS MILITARES DO DISTRITO FEDERAL: VARIÁVEIS PREDITORAS DA FORÇA MUSCULAR DOS EXTENSORES DE TRONCO.

Autores

  • Monaliza Sousa ARAÚJO Universidade de Brasília
  • Vanessa Rodrigues SILVA Universidade de Brasília
  • Patrícia Azevedo GARCIA Universidade de Brasília
  • Rodrigo Luiz CARREGARO Universidade de Brasília
  • João Ricardo MENDONÇA Universidade de Brasília
  • Wagner Rodrigues MARTINS Universidade de Brasília

Resumo

Introdução: Alterações no controle dos músculos profundos do tronco e a extenuação dessa região podem gerar dor lombar cronica, sendo uma das principais causas de limitação física e funcional. Nesse tocante, o dinamometro isocinético é considerado um importante instrumento na avaliação do desempenho muscular, mas pouco empregado na pratica profissional, por seu alto custo para aquisição e manutenção. Objetivos: Identificar um modelo de predição da força isocinética dos extensores lombares a partir da avaliação da dor, incapacidade, cinesiofobia, força isométrica e força global, avaliados por instrumentos utilizados na pratica clínica, bem como identificar uma associação entre as variaveis independentes e a variavel dependente. Metodologia: Estudo descritivo transversal de correlação-regressão, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade de Brasília – CAAE 56379716.9.0000.0030, composto por 23 bombeiros militares do sexo masculino com dor lombar cronica. Para as variaveis independentes utilizou-se: Escala Visual Analógica, Roland-Morris Questionnaire, Fear Avoidance Beliefs Questionnaire, dinamometro de preensão manual e o Teste de Sorensen. A variavel dependente testada foi a contração voluntaria maxima dos extensores da coluna lombar, avaliada pelo dinamometro isocinético na velocidade 60°/s. A analise envolveu o uso de estatística descritiva para caracterização amostral e de correlação e regressão para verificação das variaveis do estudo. Resultados: Foram encontrados 7 modelos estatisticamente significantes, sendo que apenas um englobou todas as variaveis independentes com significância estatística (p=0.01; R²=0.51; R² ajustado=0.46). Nesse modelo, a idade (p=0.00; =-0.85) e a dor (p=0,02; =-0,46) foram as variaveis preditoras da força. Na analise de correlação 3 variaveis independentes apresentaram associação linear estatisticamente significante com a força de extensão da coluna lombar: a idade com relação negativa moderada (r=-0.60); (p=0.0024), a altura com correlação positiva moderada (r=0.46; p=0.0276) e a força de preensão manual com correlação positiva moderada (r=0.54; p=0,0080). Conclusão: A força de extensão da coluna lombar foi predita em 50% pela idade e intensidade da dor. Além disso, encontrou-se uma correlação diretamente proporcional entre a altura e a força de preensão manual com a força dos músculos extensores do tronco, bem como uma correlação inversamente proporcional entre a mesma variavel e a idade dos participantes.

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Publicado

2017-08-17

Como Citar

ARAÚJO, M. S., SILVA, V. R., GARCIA, P. A., CARREGARO, R. L., MENDONÇA, J. R., & MARTINS, W. R. (2017). DOR LOMBAR CRÔNICA EM BOMBEIROS MILITARES DO DISTRITO FEDERAL: VARIÁVEIS PREDITORAS DA FORÇA MUSCULAR DOS EXTENSORES DE TRONCO. Anais Do Congresso Brasileiro Da Associação Brasileira De Fisioterapia Traumato-Ortopédica - ABRAFITO, 2(1). Recuperado de https://seer.uftm.edu.br/anaisuftm/index.php/abrafito/article/view/1931