ANÁLISE DA CAPACIDADE DISCRIMINATIVA DE UM TESTE FUNCIONAL PARA MEMBRO SUPERIOR

Autores

  • C. O. Sousa Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • F. Pozzi Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • J. D. S. Nascimento Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • J. R. Kardouini Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • L. A. Michener Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Resumo

Indivíduos com dor no ombro podem apresentar alteração no desempenho funcional do membro superior devido à dor. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi verificar se um teste funcional seria capaz de discriminar entre indivíduos com e sem dor, entre membros sintomático e não sinatomático e entre diferentes níveis de queixa dolorosa. Este estudo foi realizado em dois países, sendo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa no Brasil (Parecer 2.933.695) e nos Estados Unidos da América (HS – 18 – 00409). Participaram deste estudo 93 indíviduos com dor no ombro (41,3±17,8 anos e IMC=26,5±5,3), divididos em dois grupos (dor leve, com dor ? 3 na escala numérica da dor (ENP), e dor moderada, com dor >3 na END) e 31 indivíduos sem dor (48,8±16,5 anos e IMC =26,3±4,1). O teste funcional foi composto de 3 tarefas (alcançar acima da cabeça, alcançar a região occiptal e alcancar as costas), realizadas 20 vezes o mais rápido possível e foi medido o tempo de desempenho. Para comparar entre lados e grupos foi utilizado o teste ANOVA two-way, adotando p<0,05. Houve significância, em todas as tarefas, apenas para o fator grupo (p<0,01). O grupo com dor moderada gastou mais tempo que os demais grupos, e não houve diferença entre os grupos com dor leve e sem dor. Assim, o teste funcional foi capaz de identificar apenas indivíduos com dor moderada, não sendo capaz de identificar diferenças no desempenho entre o grupo com dor leve e sem dor, nem entre os lados sintomático e não sintomático. 

Downloads

Publicado

2019-05-25