ANÁLISE DE FORÇA E INCAPACIDADE EM MULHERES COM E SEM DOR LOMBAR INESPECÍFICA

Autores

  • L. F. Magalhães Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • M. A. Donzeli Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • G. V. A. Oliveira Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • A. A. Dias Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • A. L. P. Gasparini Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • D. Bertoncello Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Resumo

Objetivo: Comparar e correlacionar a força e o nível de incapacidade entre mulheres com e sem dor lombar inespecífica. Metodologia: Participaram do estudo 20 mulheres entre 27 e 51 anos, distribuídas em dois grupos, com diagnóstico de dor lombar inespecífica (G1) e sem dor (G2). Foi aplicado o Índice de Incapacidade de Oswestry (ODI) e mensuradas as forças isométricas por meio dos dinamômetros lombar (DINL) e escapular (DINE). Os dados foram apresentados em média e desvio padrão, testados pelo teste de Shapiro Wilk, teste t, Mann- Whitney e Pearson, com nível de significância de 5%. Resultados: A média da EVA foi 5,28 (1,6) para G1 e 0 (0) para o G2, os valores para DINE e DINL foram 12,43kgf (2,68), 36,83kgf (8,42) para o G1 e 14,17kgf (1,94), 43,45kgf (9,98) para o G2. Os escores do ODI foram 27,25 (12,04) para o G1-incapacidade moderada- e 4 (3,76) para o G2- incapacidade mínima. No Mann Whitney o ODI apresentou U = 0,5; p = 0,0001. Não houve diferença entre os grupos para DINE, p=0,1965; e DINL p=0,1267. No teste de Pearson não houve correlação para nenhuma variável dos grupos. Discussão: A falta de correlação entre ODI e força, e a homogeneidade da mesma entre os grupos, sugere que a força não está acometida quando o nível de incapacidade é moderado. Conclusão: Mulheres que possuem dor lombar inespecífica e apresentam índice de incapacidade moderada não apontaram diferença significativa no nível de força, quando comparadas a mulheres sem dor.

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Publicado

2019-05-25