ANALISE ELETROMIOGRÁFICA DO TRAPÉZIO SUPERIOR E INFERIOR EM INDIVÍDUOS PORTADORES DE DISCINESIA ESCAPULAR

Autores

  • C. M. B. Magalhães Centro Universitário Una – Sete Lagoas
  • I. V. Gonçalves Centro Universitário de Sete Lagoas-UNIFEMM;
  • M. B. C. Rehfeld Centro Universitário Una – Sete Lagoas
  • R. N. Kirkwood Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG
  • E. R. Pereira Centro Universitário de Sete Lagoas-UNIFEMM
  • R. A. Resende Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG

Resumo

Introdução: Discinesia escapular é uma disfunção do movimento e posição não ideal da escapula. Atualmente essa disfunção tem sido diagnosticada em grande parte da população atleta e não atleta. A eletromiografia tem sido utilizada para identificar desequilíbrios musculares durante  avaliação do ritmo escápulo-umeral. Objetivo: Analisar a atividade eletromiográfica do músculo trapézio fibras superiores e inferiores, em voluntários portadores de discinesia escapular. Metodologia: Participaram do estudo 10 indivíduos adultos do sexo feminino, com faixa etária de 19 a 30 anos (média 22 ± 3,2 anos).  Este projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética do Centro Universitário de Sete Lagoas, sob parecer nº 2.989.620. Foi utilizado o teste t Student, com nível de significância de p<0,05, para comparar as médias da atividade eletromiográfica do músculo trapézio fibras superiores e inferiores do lado acometido durante a elevação do braço no plano escapular. Resultados: O estudo demonstrou que na comparação das amplitudes eletromiográficas durante todo o movimento, a média de ativação do músculo trapézio superior foi maior do que do músculo trapézio inferior, sendo estatisticamente significativo (p = 0,02). Quando comparado a atividade mioelétrica apenas na fase concêntrica, o trapézio superior permanece como músculo mais ativado (p = 0,02). Além disso, o trapézio superior teve menor latência reflexiva na maioria dos voluntários na fase de elevação do braço. Conclusão: Constatou-se que indivíduos com discinesia escapular tem o trapézio superior hiperativo e com ativação antecipada comparada ao trapézio inferior na elevação do ombro. Essa alteração pode implicar em estratégias de reabilitação ou prevenção da disfunção.

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Publicado

2019-05-25