AVALIAÇÃO DA FORÇA SUSTENTADA E DA ATIVIDADE MUSCULAR DA MÃO DE MULHERES COM SINDROME DO TUNEL DO CARPO: ESTUDO PRELIMINAR

Autores

  • A. S. Simão Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • J. A. Andrade Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • B. L. Camargo Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • Al. L. P. Gasparini Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • M. A. S. Grecco Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • L. F. R. M. Fernandes Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Resumo

Introdução: A força e a ativação muscular podem ser mensuradas por técnicas não invasivas que podem ser úteis para determinar padrões normativos e indicadores de lesão. Também auxiliam no prognóstico e indicação cirúrgica de doenças como na Síndrome do Túnel do Carpo (STC) em casos de degeneração axonal. Objetivo: Avaliar se existe diferença entre o lado da sintomatologia e o lado contralateral em relação a atividade muscular, pico de força e indicativos de perda de força durante a preensão palmar isométrica da mão, através de técnicas não invasivas como Dinamometria e a Eletromiografia de Superficie (EMG). Métodos: Foram incluídas 3 mulheres com média de 49 anos, diagnóstico de STC unilateral, tratamento conservador e dominância à direita. Para coleta da EMG os sensores foram posicionados bilateralmente nos músculos Flexor Superficial dos Dedos (FSD) e Abdutor Curto do Polegar (ACP). A avaliação eletromiográfica foi realizada pelo equipamento wireless (Delsys) e analisado o Root Mean Square (RMS) normalizado pela Contração Isométrica Voluntária (CIVM) e para a coleta da força sustentada foi utilizado o dinamômetro de preensão palmar (Biometrics) e analisados o Pico da força (PF) e a média da força nos últimos 60% da isometria (M60%). Resultados: Houve uma diminuição nos valores do pico de força e da ativação eletromiográfica do músculo abdutor curto no lado sintomático, que poderiam ser considerados como  possíveis sinais indicativos de sofrimento neural. Conclusão: Por ser um estudo preliminar realizado com apenas 3 pacientes os instrumentos de avaliação foram capazes de detectar alterações no membro da sintomatologia em relação ao lado contralateral da STC.

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Publicado

2019-05-25