AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM DEFICIENTES VISUAIS

Autores

  • I. C. B. Oliveira Universidade Federal do Triangulo Mineiro – UFTM
  • G. G. Machado Universidade Federal do Triangulo Mineiro – UFTM
  • W. E. C. Urquizo Universidade Federal do Triangulo Mineiro – UFTM
  • S. G. N. Shimano Universidade Federal do Triangulo Mineiro – UFTM
  • N. M. L. Oliveira Universidade Federal do Triangulo Mineiro – UFTM

Resumo

Objetivo: Avaliar a qualidade de vida  (QV) dos deficientes visuais (DV), não praticantes de atividades físicas. Métodos: Estudo quali-quantitativo, transversal, seguindo critérios definidos no estudo, com parecer CEP/UFTM n° 2.151.596. Foi realizada a avaliação da QV em dois momentos com intervalo de 8 semanas entre elas. Na avaliação da QV, utilizou-se o questionário WHOQOL-BREF, sendo realizada a leitura pelo examinador, pois alguns DV não tinham o conhecimento do Braile. Para análise dos dados foi utilizado o teste de Wilcoxon considerando p?0,05. Resultados e discussão: Participaram do estudo 8 DV, 4 do sexo masculino e 4 do sexo feminino, com idade média de 38,38 anos, 3 cegos e 5 baixa visão. Dentre dos cinco domínios que o WHOQOL-BREF apresenta, foi observado um aumento da pontuação em todos os domínios, porém não houve nenhuma diferença significativa entre a 1ª e a 2ª a avaliação. O domínio mais prejudicado foi o ambiental apresentando valores de média e desvio padrão iniciais (54,89±16,17) e finais (60,18±10,80), seguido do domínio social iniciais (57,40±28,07) finais (68,75±20,29) e físico inicias (59,37±19,46) finais (64,73±17,33). Estudos apontam que uma possível explicação para um baixo escore no domínio ambiental é a falta de infraestrutura adaptada para deficientes, desencadeando fator de restrição a acessos a lazer, cultura, transporte e emprego. Conclusão: A avaliação de QV, em dois momentos, não verificou diferença significativa nos domínios ao longo do tempo, no entanto, observou valores baixos de QV, principalmente no domínio ambiental.

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Publicado

2019-05-25