AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA, FADIGA E SINTOMAS DEPRESSIVOS DE MULHERES COM FIBROMIALGIA

Autores

  • R. A. Xavier PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
  • T. N. C. Souza PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
  • S. S. S. Costa PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
  • A. J. Casa Junior PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

Resumo

Introdução: A fibromialgia é uma doença reumatológica frequente caracterizada por dor musculoesquelética difusa e crônica, afetando a saúde física, psicológica e emocional. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida, fadiga e sintomas depressivos de mulheres com fibromialgia. Materiais e métodos: Estudo epidemiológico, transversal e analítico, em que participaram 30 mulheres com idade igual ou superior a 18 anos e diagnóstico clínico de fibromialgia. As mesmas foram submetidas ao Questionário de Impacto da Fibromialgia (QIF), ao Inventário de Depressão de Beck e à Escala de Fadiga de Chalder, a fim de determinar a qualidade de vida, intensidade dos sintomas depressivos e fadiga, respectivamente. Adotou-se um nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados: Os escores médios para sintomas depressivos, fadiga e qualidade de vida foram de 23,17 (±12,86), 43,53 (±7,66) e 75,46 (±17,58) pontos, respectivamente. Quanto maior a idade da participante e a idade de início da doença, maiores os sintomas depressivos e o afastamento laboral ou de atividade doméstica. Houve forte correlação dos sintomas depressivos e fadiga com praticamente todos os domínios do QIF. Conclusão: Foi encontrado comprometimento severo da qualidade de vida com presença elevada de fadiga e sintomas depressivos na amostra deste estudo. Portanto, os tratamentos devem abordar o controle dos sintomas somáticos e psicológicos concomitantes, minimizando o impacto negativo da doença.

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Publicado

2019-05-25