AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES, PARTICIPAÇÃO E FATORES AMBIENTAIS EM PACIENTES COM DISFUNÇÃO MUSCULOESQUELÉTICA SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE (CIF)

Autores

  • J. S. Brito UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste
  • L. A. Lebioda UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste
  • J. A. Ruaro UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste
  • M. B. Ruaro UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste

Resumo

O estudo teve como objetivo investigar a influência dos fatores ambientais, atividades e participação na funcionalidade de indivíduos com disfunções musculoesqueléticas. Os participantes frequentaram a Clínica Escola de Fisioterapia da UNICENTRO, entre abril e agosto de 2018 e responderam ao core set de condições musculoesqueléticas pós-agudas da CIF, possuindo 15 perguntas relacionadas a Atividades e Participação e 6 perguntas referentes a Fatores Ambientais. A maioria dos participantes relatou não haver limitações em atividades e restrições em participação, sendo “Andar” a categoria mais impactada a qual foi considerada limitação grave, assemelhando-se aos resultados encontrados por Jarmer et al (2011), em seu estudo com pacientes em reabilitação pós-aguda em que a limitação mais prevalente também foi “Andar”. “Lidar com o estresse e outras demandas psicológicas” foi considerada limitação moderada, sendo apontada por muitos em decorrência do afastamento do trabalho devido a incapacidade gerada pela condição clínica, corroborando com o estudo de Toldrá (2010), que confirma que áreas econômicas, psicológicas, sociais, são afetadas por problemas no trabalho. Nas categorias de autocuidado, mobilidade, rotinas diárias, aprendizagem e aplicação do conhecimento a maioria apresentou ausência de problema. Já em fatores ambientais a única categoria das 6 apontada como barreira foi “Clima”. Esse resultado equivale a um estudo realizado com pacientes de 6 centros de reumatologia, no qual a única categoria considerada como barreira também foi o clima. Pode-se identificar que a maioria dos pacientes com disfunções musculoesqueléticas não possuem limitações em atividades e restrições em participação, bem como os fatores ambientais mostraram-se predominantemente como facilitadores.

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Publicado

2019-05-25