AVALIAÇÃO DO ÂNGULO DE DORSIFLEXÃO DO TORNOZELO EM CORREDORES AMADORES ANTES E APÓS O TRATAMENTO COM MANIPULAÇÃO DO TORNOZELO
Resumo
INTRODUÇÃO: A participação da população em corridas de rua vem aumentando significativamente nos últimos anos no Brasil. A articulação do tornozelo é imprescindível na transferência de força do corpo. Os ajustes osteopáticos manipulativos não estão voltado para a doença, mas sim para buscar à normalização dos componentes musculoesqueléticos, tentando assim favorecer a função global e auxiliar na prevenção de lesões. OBJETIVOS: Avaliar o efeito da manipulação do tornozelo no ângulo de dorsiflexão em corredores amadores. METODOLOGIA: Dez voluntários (20 a 50 anos), sem queixas de dor e que corriam no mínimo 2 vezes por semana, foram avaliados através de goniometria do tornozelo e do teste de Lunge. Em seguida foram realizadas 4 técnicas manipulativas no tornozelo do lado dominante: técnica de tug para descompressão tíbio-tarsica, thrust para tíbia anterior, thrust para tálus anterior e técnica de snap para fíbula distal anterior. O lado não dominante não recebeu nenhuma intervenção, assumindo o papel de grupo controle. Após a sessão os voluntários foram reavaliados como anteriormente a intervenção. RESUTADOS: Foram significativos (P<0,05) os resultados intergrupos (lado dominante x lado não dominante) e intragrupo (pré e pós intervenção) em ambas avaliações. CONCLUSÃO: A intervenção através das manipulações com thrust teve efeito significativo na amplitude de movimento do tornozelo.