AVALIAÇÃO DO PICO DE FORÇA E FADIGA DOS MÚSCULOS DA MÃO APÓS SEIS MESES DE TRATAMENTO CIRÚRGICO DE FRATURA DISTAL DE RÁDIO

Autores

  • F. A. Campos Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • L. F. R. M. Fernandes Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Resumo

Introdução: A Fratura Distal de Rádio apresenta comprometimentos a curto e longo prazo. Não se sabe se as alterações musculares ainda estão presentes após 6 meses. Objetivo: verificar se existe diferença no pico de força e na fadiga músculos do antebraço entre o lado da fratura e o membro contralateral de pacientes após seis meses de pós-operatório da fratura distal de rádio. Metodologia: Avaliados 11 pacientes submetidos à cirurgia de fratura distal de rádio. O pico de força foi avaliado pelo dinamômetro de preensão palmar e a fadiga foi avaliada pelo cálculo da frequência mediana obtida por meio da eletromiografia de superfície. Os pacientes realizaram a uma força de preensão máxima por 30 segundos e a eletromiografia dos músculos flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos e Interóssoes palmares foi coletada simultaneamente. Resultados e Discussão: O pico de força e frequência mediana do músculo flexor profundo dos dedos do lado da fratura não se recuperam totalmente após seis meses de fratura. Músculo flexor profundo dos dedos após perfurar o tendão superficial, fixa-se na base da falange distal e movimenta a articulação interfalângica distal e também a proximal, sendo estes os músculos que imprimem maior potência no movimento de preensão músculo. Sendo assim quanto mais fraca estiver essa musculatura mais comprometido estará o movimento de pressão palmar. Conclusão: Existe diferença entre o lado da fratura e o membro contralateral para pico de força e a fadiga de pacientes após seis meses de pós-operatório da fratura distal de rádio.

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Publicado

2019-05-25