CHIKUNGUNYA: PRINCIPAIS PONTOS DOLOROSOS.

Autores

  • M. C. A. Barreto Universidade Federal do Ceará - UFC
  • A. J. S. Sousa Universidade Federal do Ceará - UFC
  • M. C. Silva Universidade Federal do Ceará - UFC
  • B. P Nunes Universidade Federal do Ceará - UFC
  • S. S. Castro Universidade Federal do Ceará - UFC

Resumo

Objetivo: Verificar quais os principais pontos de dor e o nível de dor em indivíduos acometidos com a Chikungunya (CHIK) na cidade de Fortaleza-CE. Metodologia: O recrutamento ocorreu em uma unidade de saúde de referência, local onde ocorreram as avaliações. As avaliações ocorreram de setembro/2017 a março/2018. Foi utilizado um questionário sociodemográfico e clínico produzido pelos próprios pesquisadores que continha um mapa do corpo humano e a Escala numérica de dor (NRS – 0-10). Os critérios de inclusão foram: maiores de 18 anos e com diagnóstico de CHIK. (Ética=3.066.483). Resultados: Foram avaliados 68 indivíduos, sendo 88,22% do sexo feminino, com média de 57,6 anos (±12,8). 67,6% usavam medicamento para dor e 7,35% estavam em tratamento com fisioterapia. 32 indivíduos tinham tempo de diagnóstico de 4 a 6 meses e 27 com mais de 6 meses. A média de dor foi de 7,4 (±1,8). Os indivíduos apresentaram de 2 a 21 pontos dolorosos, com uma média de 9,6(±4,4). Os mais relatados foram: pé direito [n:52(76,4%)] e esquerdo [n:49(72%)], mão esquerda [n:41(60%)], ombro esquerdo [n:40(58,8%)], joelho direito [n:40(58,8%)] e esquerdo [n:40(58,8%)]. Discussão: Observamos que existe uma heterogeneidade quanto ao número de pontos de dor relatados pelos pacientes e um elevado nível de dor, mesmo após meses do diagnóstico. Os membros mais afetados foram as extremidades superiores e inferiores. Dados esses que corroboram com os achados da literatura que mostram os pés e mãos como os membros mais acometidos e a manutenção dos sintomas dolorosos mesmo após meses do diagnóstico. 

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Publicado

2019-05-25