DIFERENÇAS ENTRE QUARTIS NA FADIGA ELETROMIOGRÁFICA EM ATLETAS DE CROSSFIT DURANTE AGACHAMENTO PROFUNDO COM CARGA

Autores

  • I. C. Ferreira Universidade Federal de Juiz de Fora - Campus Governador Valadares.
  • A. C. Barbosa Universidade Federal de Juiz de Fora - Campus Governador Valadares.
  • L. L. Marinho Universidade Federal de Juiz de Fora - Campus Governador Valadares.
  • B. Miarka Universidade Federal de Juiz de Fora - Campus Governador Valadares.
  • M. M. Badaró Universidade Federal de Juiz de Fora - Campus Governador Valadares.

Resumo

Introdução: Uma vez que exercícios de CrossFit são tecnicamente exigentes e requerem alta potência sustentadas ao longo do tempo, podem resultar em fadiga e possíveis lesões em sessões subsequentes. Objetivo: Avaliar as diferenças entre os quartis na fadiga eletromiográfica em atletas de CrossFit durante o agachamento profundo com carga. Metodologia: Participaram deste estudo 20 atletas de CrossFit (27±6,55 anos; 174,4±6,6 cm; tempo de treino: 14,4±7,7 meses) que foram submetidos ao teste de fadiga por agachamentos profundos com carga externa sobre os ombros de 40% do peso corporal até a exaustão em ritmo constante de execução (1:1). Esse estudo avaliou ativação do músculo reto femoral através da eletromiografia de superfície. Resultados e Discussão: Não houve interação do lado com nenhuma das variáveis. Diferenças significativas na FM (F=33.48; p=0.001), na sEMG (F=5.34; p=0.001) ao longo do tempo foram observadas. Tais diminuições denotam a diminuição da capacidade de suporte muscular à atividade em desenvolvimento. Em especial após 50% houve diminuição da FM com a manutenção da sEMG iguais aos níveis de 25%. Conclusão: Precauções quanto ao risco de lesão devem ser observadas, devido às alterações dos níveis de excitação muscular e à concomitante diminuição da FM (maior fadiga) após 50% da execução do exercício proposto.

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Publicado

2019-05-25