EFEITO DA ARTRITE CRÔNICA PÓS-CHIKUNGUNYA NA FORÇA DE PREENSÃO MANUAL DE MULHERES ENTRE 40 E 59 ANOS: COMPARAÇÃO COM DADOS NORMATIVOS

Autores

  • I. S. O. Souza Núcleo de Investigação Músculo-Esquelética - NIME/UFJF, Governador Valadares, Brasil
  • L. N. Teles Núcleo de Investigação Músculo-Esquelética - NIME/UFJF, Governador Valadares, Brasil
  • M. A. Souza Núcleo de Investigação Músculo-Esquelética - NIME/UFJF, Governador Valadares, Brasil
  • I. C. Ferreira Núcleo de Investigação Músculo-Esquelética - NIME/UFJF, Governador Valadares, Brasil
  • M. C. S. A. Barbosa Núcleo de Investigação Músculo-Esquelética - NIME/UFJF, Governador Valadares, Brasil
  • A. C. Barbosa Núcleo de Investigação Músculo-Esquelética - NIME/UFJF, Governador Valadares, Brasil

Resumo

Objetivo: Comparar a força de preensão manual de mulheres não-idosas que desenvolveram artrite crônica após infecção por Chikungunya. Metodologia: Trinta e duas mulheres diagnosticadas com artrite pós-Chikungunya e sob tratamento medicamentoso, entre 40 e 59 anos foram estratificadas em 2 intervalos etários: 40-49 (n=15) e 50-59 (n=17). Todas realizaram teste de preensão manual bilateralmente (3 preensões máximas por 3 segundos) com dinamômetro hidráulico, devidamente calibrado. A média foi utilizada para comparações por tamanho de efeito (Cohen’s d) com dados normativos, segundo cada intervalo etário. CEP/UFJF CAAE 68584417500005147. Resultados e Discussão: O índice de massa corpórea do grupo 40-49 foi de 31±6 Kg/m2 (normativo: 28±8 Kg/m2; d=0,52 [moderado]), e de 27±5 Kg/m2 no grupo 50-59 (normativo: 29±6 Kg/m2; d=0,37 [pequeno]). A força de preensão esquerda foi de 15±7 Kgf (normativo: 28±6 Kgf; d=1.99 [muito grande]) no grupo 40-49, e de 11±7 Kgf (normativo: 26±6 Kgf; d=2.38 [imenso]) no grupo 50-59. Já a força de preensão direita foi de 16±7 Kgf no grupo 40-49 (normativo: 29±6 Kgf, d=1.98 [muito grande]), e de 12±8 Kgf no grupo 50-59 (normativo:28±6 Kgf; d=2.28 [imenso]). A força de preensão manual está associada, em idosos, à fragilidade corpórea, ao risco aumentado de quedas, e a incapacidade funcional. Considerando a idade dos grupos analisados, considera-se o quadro de debilidade corporal com a perpetuação do quadro de artrite pós-Chikungunya. Conclusão: Mulheres adultas não-idosas apresentam diminuição de força de preensão manual, indicando a necessidade de intervenção além da medicamentosa para minimizar os efeitos do problema.

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Publicado

2019-05-25