EFEITOS DE EXERCÍCIOS DE RESISTÊNCIA MUSCULAR À FADIGA NO TEMPO ATÉ A FADIGA EM MULHERES COM DTM: ESTUDO CLÍNICO RANDOMIZADO

Autores

  • A. K. Tahara Universidade Federal de Juiz de Fora - Campus Governador Valadares
  • M. C. S. A. Barbosa Universidade Federal de Juiz de Fora - Campus Governador Valadares.
  • M. A. Souza Universidade Federal de Juiz de Fora - Campus Governador Valadares.
  • I. C. Ferreira Universidade Federal de Juiz de Fora - Campus Governador Valadares.
  • G. S. Nunes Universidade Federal de Juiz de Fora - Campus Governador Valadares.
  • A. C. Barbosa Universidade Federal de Juiz de Fora - Campus Governador Valadares.

Resumo

OBJETIVO: Propor um protocolo de exercícios de resistência muscular à fadiga (RMF) em músculos orofaciais de mulheres com desordens temporomandibulares (DTM).METODOLOGIA: Diagnosticada a DTM miogênica pelo RDC/TMD, 34 mulheres (18 - 45 anos) foram distribuídas em grupo placebo (n=17) laser desligado e grupo experimental (n=17) de exercícios RMF (2 sessões semanais durante 8 semanas -  carga e tempo controlados por biofeedback). Foram avaliadas excitação (eletromiografia de superfície) de masseter e temporal anterior bilateralmente sincronizada à força de mordida até a fadiga (célula de carga adaptada) CEP/UFJF CAAE 68457617600005147.RESULTADOS E DISCUSSÃO: Pela análise mista de variância dos dados e post hoc de Bonferroni para identificar diferenças considerando p<0,05, a quantidade de força exercida para a tarefa se manteve constante ao longo dos 3 momentos de avaliação (basal, 04 e 08 semanas). A análise de efeitos principais mostrou que o grupo experimental apresentou aumento significativo do tempo até atingir a fadiga (p=0,006), mas sem diferenças para o grupo placebo (p=0,477) indicando maior RMF do grupo experimental comparado ao placebo. A diferença ocorreu pré e pós-protocolo ao avaliar a interação grupo vs. momentos (F=5,12; p=0,02).  Analisada isoladamente, a variável momentos de avaliação não obteve resultado significativo (F=0,99; p=0,349). CONCLUSÃO: O protocolo proposto mostrou-se eficaz, prolongando o tempo até a fadiga. A musculatura mastigatória quando treinada torna a mordida mais eficiente, sugerindo melhor fluxo sanguíneo local.

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Publicado

2019-05-25