EXCITAÇÃO E FORÇA DE MASSETERES NA FASE EXPLOSIVA DURANTE CONTRAÇÃO MÁXIMA: COMPARAÇÃO ENTRE PORTADORES E NÃO PORTADORES DE DTM

Autores

  • K. R. Ferreira Universidade Federal de Juiz de Fora - Campus Governador Valadares
  • C. F. Anjos Universidade Federal de Juiz de Fora - Campus Governador Valadares
  • A. K. Tahara Universidade Federal de Juiz de Fora - Campus Governador Valadares
  • M. A. Barbosa Universidade Federal de Juiz de Fora - Campus Governador Valadares
  • A. C. Barbosa Universidade Federal de Juiz de Fora - Campus Governador Valadares

Resumo

A prevalência de desordem temporomandibular (DTM) no Brasil é de 59,6%, entretanto, achados eletromiográficos e de força na musculatura mandibular ainda são contraditórios quando comparados a indivíduos sem DTM. Este estudo comparou força e sinal eletromiográfico durante a produção de força explosiva (PPE) em contração isométrica máxima de masseteres em indivíduos com e sem DTM. Mulheres adultas com DTM (n=27) e sem DTM (n=28) foram submetidas ao teste de contração máxima (mordida) até fadiga em célula de carga adaptada e coletados dados eletromiográficos dos músculos masseteres bilateralmente. Extrairam-se valores de amplitude normalizada pelo pico (sEMG) e força para análise de fases PFE e máxima isométrica pós-PFE. A normalidade foi aceita, e o Modelo Linear Geral de Variância Multivariada (Manova) avaliou diferenças individuais entre grupo. Múltiplas variáveis dependentes contínuas foram agrupadas em uma combinação linear ponderada ou variável composta, considerando p<0,05 (SPSS software, v.18). CEP/UFJF CAAE 68457617600005147. Houve diferenças significativas entre os grupos na variável composta (Hotelling F=7,4; p=0,001). O grupo DTM apresentou valores significativamente maiores que o grupo sem DTM para carga média (10±4 vs. 7±2 Kgf; p=0,001; d=1.72), pico de carga (16±3 vs. 14±3 Kgf; p=0,03; d=0,57), sEMG de masseter direito (62±11 vs. 49±13; p=0,001; d=1.09) e esquerdo (62±10 vs. 52±17; p=0,01; d=0,72) indicando maior sobrecarga em tecidos orofaciais. Máximas isométricas pós-PFE não apresentaram diferenças significativas entre grupos. Conclui-se que o esforço para realização de tarefas foi maior no grupo DTM, comparado a indivíduos sem DTM.

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Publicado

2019-05-25