EXERCÍCIOS COM O OMBRO IMOBILIZADO: ESTUDO PILOTO ELETROMIOGRÁFICO EM INDIVÍDUOS ASSINTOMÁTICOS

Autores

  • L. Intelangelo Universidade del Gran Rosario
  • D. Bordachar Universidade del Gran Rosario
  • C. Mendoza Universidade del Gran Rosario
  • N. Bevacqua Universidade del Gran Rosario
  • I. Lassaga Universidade del Gran Rosario
  • A. C. Barbosa Universidade del Gran Rosario

Resumo

Objetivo:  Quantificar a atividade eletromiográfica (AE) dos músculos trapézio superior (TS), trapézio inferior (TI), serrátil anterior (SA) e infraespinhal (IE) do ombro imobilizado em abdução, replicando os protocolos de Smith et al. Metodologia: EMGs foi usada para avaliar na AE em 10 indivíduos assintomáticos (25,20±DP anos; IMC=23,11±DP Kg/m2; carga media=8±DP kg), durante 6 movimentos realizados com o membro superior (MS) contralateral livre, com execução lenta (EL), rápida (ER) e resistida (R) (escala de Borg de 8/10), e 7 movimentos com o MS imobilizado. Os dados foram normalizados pela contração voluntária máxima (CVM).  Resultados e discussão: A AE em todos os músculos foi baixa (1,45% - 11,13% da CVM) durante os movimentos do MS contralateral em EL, ER e R. Nos exercícios com o ombro imobilizado, a atividade variou entre 2,56 e 12,29%, com exceção de TI durante o scapular retraction e lawnmower, com atividade de 18,44%. Nossos resultados diferem em parte com os de Smith et al., que reportaram atividade do TS de 51,6% durante o upward reach, e do IE de 56.7% durante o straight forward reach. Em relação aos exercícios com ombro imobilizado, encontrou-se alta atividade de TS de 60 – 90% em scapular clock`s, e durante o scapular depression a atividade do SA foi de 47%. A principal limitação foi não se ter avaliado o músculo supraespinhoso por limitaçõe técnicas. Conclusão: Nossos resultados sugerem que não haveria limitações para realizar os exercícios avaliados neste estudo, com o MS contralateral ou com o ombro imobilizado em posição de abdução.

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Publicado

2019-05-25