EXISTE CORRELAÇÃO ENTRE O ÂNGULO Q DE MULHERES CORREDORAS E NÃO CORREDORAS COM A SINTOMATOLOGIA NO JOELHO?

Autores

  • L. L. M. Caixeta Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM
  • N. C. Oliveira Centro Universitário do Cerrado Patrocínio – UNICERP
  • E. Rodrigues Junior Centro Universitário do Cerrado Patrocínio – UNICERP
  • G. G. Castro Centro Universitário do Cerrado Patrocínio – UNICERP
  • K. C. Faria Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM,

Resumo

Introdução: A prática de corrida é uma modalidade de exercício físico com crescente número de praticantes. Apesar dos benefícios é susceptível um elevado índice de lesões físicas, principalmente no joelho e tornozelo, alterações biomecânicas dos membros inferiores, características do treinamento e do ambiente externo são fatores predisponentes no acometimento de lesões. Objetivo: Comparar o ângulo Q de mulheres corredoras e não corredoras, correlacionando com dor no joelho. Métodos: Trata-se de um estudo caso-controle realizado no Centro Universitário do Cerrado Patrocínio – UNICERP, no período de agosto a dezembro de 2017. A amostra foi composta por 31 mulheres corredoras e 29 não corredoras. Para investigar a presença de dor e lesões foi aplicado um questionário específico e padronizado. A análise do ângulo Q foi realizada por meio do Software para Avaliação Postural (SAPO – versão 0,69). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do UNICERP sob o nº 20171450FIS005. A análise estatística foi realizada por meio de análise descritiva. Resultados: 80,6% das mulheres corredoras relataram alguma sintomatologia dolorosa, sendo que para 64,5% a dor estava localizada no joelho. Relacionado ao ângulo Q observou-se que as mulheres corredoras apresentaram maior angulação tanto no joelho direito (15,27 ± 5,78) quanto no esquerdo (15,70 ± 5,02) quando comparadas com as não corredoras (joelho direito: 13,92 ± 6,22; joelho esquerdo 13,65 ± 5,80). Conclusão: Mulheres corredoras apresentaram maiores valores do ângulo Q comparadas com as não corredoras, corroborando com a literatura, onde valores aumentados de ângulo Q demonstram fator etiológico para síndrome da dor femoropatelar.

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Publicado

2019-05-25