FISIOTERAPIA NO PÓS-OPERATÓRIO TARDIO DE FRATURA DE FÊMUR DISTAL – RELATO DE CASO

Autores

  • A. L. Kleinowski Universidade Feevale, Novo Hamburgo – RS,
  • M. Nicoletti Universidade Feevale, Novo Hamburgo – RS,

Resumo

Esse relato objetiva referir a repercussão da fisioterapia no controle álgico e na força muscular, no pós-operatório tardio (POT) em um caso de fratura diafisária de fêmur com implantação de haste intramedular. Relato do caso: Paciente sexo feminino, 32 anos, vítima de trauma por acidente com moto, repercutindo em fratura cominutiva no terço distal do fêmur esquerdo, sendo submetida a tratamento cirúrgico com implantação de haste intramedular, denotando pseudoartrose como complicação. O estudo foi desenvolvido na disciplina de Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia no Adulto e no Idoso, durante atendimento fisioterapêutico em uma Instituição do Vale dos Sinos - RS. Na avaliação constatou-se hipotrofia muscular no membro inferior esquerdo (MIE), com maior redução de força muscular no grupo extensores do joelho, evidenciada por perimetria e teste de força (grau 3 de 5-0) e, intenso quadro álgico (6 de 0-10), sendo então elaborado um plano de intervenção fisioterapêutica de caráter progressivo, de acordo com as necessidades do paciente e atendendo as condições clínicas do mesmo. Os resultados da reavaliação evidenciam que houve hipertrofia, mas a diferença no trofismo ainda é existente, contudo apesar de a perimetria denotar hipotrofia no MIE, a paciente obteve melhora no grau de força muscular (grau 5 de 5-0) e no quadro álgico (1 de 0-10). De acordo com os resultados encontrados, conclui-se que as técnicas foram utilizadas de maneira adequada, sendo a fisioterapia eficaz na reabilitação da força muscular e controle álgico no POT de fratura de fêmur distal, favorecendo a qualidade de vida do paciente.

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Publicado

2019-05-25