GRUPOS ETÁRIOS DE IDOSOS COM MESMO EQUILÍBRIO APRESENTAM DIFERENÇAS NOS PARÂMETROS TEMPORAIS DA MARCHA

Autores

  • G. L. Berçan Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF Campus Governador Valadares
  • P. C. P. Leal Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF Campus Governador Valadares
  • T. G. S. Santos Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF Campus Governador Valadares
  • I. C. Ferreira Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF Campus Governador Valadares
  • I. G. Fernandes Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF Campus Governador Valadares
  • A. C. Barbosa Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF Campus Governador Valadares

Resumo

Introdução: Déficits no equilíbrio e marcha são causas comuns de quedas em idosos, e a prevenção exige compreender como o envelhecimento afeta o equilíbrio e a marcha. Nenhum estudo caracterizou simultaneamente variáveis de equilíbrio e marcha de idosos separados por grupos etários. Objetivo: Caracterizar e comparar os parâmetros de equilíbrio e marcha de idosos estratificados por grupos etários. Metodologia: Participaram do estudo (parecer CEP: 2.001.171) 57 idosos ativos, de ambos os sexos, divididos em 2 grupos: G1, idosos entre 60 e 69 anos (n=22; 65+3 anos); G2, idosos entre 70 e 79 anos (n=35; 75+2,9). A avaliação do equilíbrio foi realizada em plataforma de força (Balance Tracking System), com apoio monopodal em perna dominante por 20 segundos. Para obter-se parâmetros da marcha utilizou-se sensores inerciais (LEGSys Biosensics™) durante caminhada de 20 metros em terreno plano com velocidade habitual. Para análise estatística utilizou-se test t independente e Mann-Whitney. Resultados e Discussão: Idosos na faixa etária de 70 anos apresentam prejuízos no tempo da passada (G1=0,99+0,07; G2=1,05+0,08 metros; p=0,01); cadência (G1=121,62+8,87; G2=115,06+9,30 passos/minutos; p=0.01); velocidade da marcha (G1=1,15+0,16; G2=1,04+0,17 m/s; p=0,02); sem diferenças para os parâmetros de equilíbrio (p>0,05). Conclusão: As alterações na marcha se concentram na faixa etária de 70-79 anos, o que pode orientar o momento ideal para iniciar intervenções preventivas específicas. No entanto, a confirmação dessa hipótese exige a expansão da amostra e adição de mais grupos etários (50 à 59, 80 à 89 anos).

Downloads

Publicado

2019-05-25