IMPACTO DA DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR NA FUNCIONALIDADE: REVISÃO SISTEMÁTICA

Autores

  • L. M. R. Mendes Universidade Federal do Ceará - UFC
  • M. C. A. Barreto Universidade Federal do Ceará - UFC
  • B. W. F. Alves Universidade Federal do Ceará - UFC
  • S. S. Castro Universidade Federal do Ceará - UFC

Resumo

Objetivo: Analisar o impacto da disfunção temporomandibular (DTM) na funcionalidade da população acometida. Metodologia: Revisão sistemática realizada nas bases de dados PubMed, Bireme e PEDro, buscando ensaios clínicos realizados com humanos e publicados de 2001 (ano de publicação da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde – CIF) a 2018. Foram excluídos os artigos que não apresentavam a funcionalidade como desfecho. A busca ocorreu de outubro a novembro de 2018. Os descritores utilizados foram “Incapacidade”, “Desempenho Funcional”, “Funcionalidade”, “Capacidade Funcional”, “Deficiência” e “Transtorno na articulação temporomandibular”, “Síndrome da disfunção temporomandibular” e seus correspondentes em inglês e espanhol. Os estudos foram analisados descritivamente. Resultados e discussão: Foram encontrados 62 artigos e 12 foram selecionados para esta revisão. Dos artigos selecionados, 9 (75%) classificavam os sujeitos com baixa incapacidade, 2 (16,7%) com moderada incapacidade e apenas 1 (8,3%) com alta incapacidade. Entre os instrumentos utilizados para mensurar a funcionalidade, o principal foi o Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD). A funcionalidade é definida pela Organização Mundial de Saúde como um conceito dependente das funções do corpo, atividades e participação; a incapacidade, em contrapartida, está relacionada às deficiências, limitação de atividades ou restrição na participação. Os instrumentos utilizados pelos estudos para mensurar a funcionalidade dos sujeitos não abordam todos os domínios que compõem esse indicador. O baixo grau de incapacidade encontrado pode estar relacionado a esse fato. Conclusão: Observamos que a funcionalidade desses pacientes não é muito comprometida, porém notamos a necessidade de um instrumento que aborde todos os domínios da CIF para avaliar essa população. 

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Publicado

2019-05-25