LIMIAR DE DOR À PRESSÃO EM ARREMESSADORES COM E SEM DISFUNÇÃO NO OMBRO

Autores

  • J. C. Soares Universidade Federal de Santa Maria
  • S. C. Barreto Universidade Federal de Santa Maria
  • M. F. Saccol Universidade Federal de Santa Maria

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar o limiar de dor à pressão (LDP)  em ombros e cintura escapular de atletas arremessadores com ou sem dor no ombro. Foram incluídos 43 atletas arremessadores de ambos os sexos, subdivididos em grupo sem disfunção (n=22, 21,63±3,93 anos; 71,11±11,32 kg e 172,62±8,13 cm) e com disfunção (n=21, 22,95±5,12 anos; 73,78±12,74 kg e 172,52±9,66 cm). O LDP foi avaliado com um algômetro de pressão analógico (Wagner Instuments, Greenwich, CT) nos músculos trapézio superior, supraespinhal, infraespinhal e subescapular em ambos os membros superiores. Para determinação de sensibilização central foi avaliado o LDP no músculo tibial anterior. A análise de variância de dois fatores (ANOVA) foi utilizada para avaliar as diferenças em relação aos grupos e lados (membro dominante e não dominante ou membro sadio e lesionado) para o LDP. Não foram encontradas diferenças no LDP dos músculos avaliados entre os grupos e membros (lesionado ou sadio) ou na interação grupo e lado. Conclui-se que não há diferenças no LDP em atletas arremessadores com e sem disfunção no ombro. Os mesmos apresentam sensibilização periférica sem sensibilização central.

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Publicado

2019-05-25