MAPEAMENTO DOS GASTOS PÚBLICOS COM TRATAMENTO DE DISFUNÇÕES MUSCULOESQUELÉTICAS NA REGIÃO NORDESTE

Autores

  • J. O. Pereira Universidade Federal do Ceará
  • C. S. N. Cacau Universidade Federal do Ceará
  • L. A. Mota Universidade Federal do Ceará
  • D. S. Fernandes Universidade Federal do Ceará
  • C. C. C. Souza Universidade Federal do Ceará
  • S. S. Castro Universidade Federal do Ceará

Resumo

Introdução: As disfunções musculoesqueléticas podem ser caracterizadas como agudas ou crônicas e são causadas por diferentes mecanismos, dentre eles, estão os mecanismos traumáticos (direto ou indireto) e os microtraumas, que ocorrem devido às lesões repetitivas. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece atendimento fisioterapêutico gratuito para tratamento dessas disfunções.Objetivo: Determinar e comparar os gastos do sistema público de saúde com atendimento fisioterapêutico no pré e  pós operatório de disfunções musculoesqueléticas no Estado do Ceará com os demais estados do Nordeste. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico com dados secundários disponíveis na internet (DATASUS), através de uma busca que identificou os gastos públicos dos anos de 2008 a 2018 em procedimentos fisioterapêuticos no pré e pós operatório das disfunções musculoesqueléticas. O gasto médio per capita e os respectivos intervalos de confiança com 5% de significância foram calculados. Resultados: Foram encontradas diferentes médias anuais entre os estados. O intervalo de confiança das médias foi estatisticamente significativo entre Ceará (média: R$ 0,18 IC 95% 0,15 - 0,21)   e Piauí ( média: R$ 0,52 IC 95% 0,37 - 0,67), Ceará e Alagoas (média: R$ 0,40 IC 95% 0,27 – 0,52), Ceará e Sergipe (média: R$ 0,04 IC 95% 0,02 – 0,06) , Ceará e Bahia (média: R$ 0,27 IC 95% 0,23 – 0,31). Não houve significância para comparação com outros estados. Conclusão: Os estados do Nordeste apresentam diferentes gastos anuais per capita com intervenções fisioterapêuticas nas disfunções musculoesqueléticas. Estudos para determinar as razões dessas diferenças devem ser estimulados.

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Publicado

2019-05-25