O USO DO START BACK TOOL EM USUÁRIOS DA ATENÇÃO BÁSICA COM DOR LOMBAR CRÔNICA

Autores

  • J. O. Pereira Universidade Federal do Ceará
  • A. C. L. Nunes Universidade Federal do Ceará
  • C. S. N. Cacau Universidade Federal do Ceará
  • D. S. Fernandes Universidade Federal do Ceará
  • A. E. N. Santos Universidade Federal do Ceará
  • F. R. J. Moraleida Universidade Federal do Ceará

Resumo

O objetivo deste estudo foi identificar o perfil de incapacidade e dor segundo estratificação de grupos do Start Back Screening Tool-SBST, e avaliar associação em curto prazo entre incapacidade e a pontuação total do SBST em usuários da atenção básica com Dor Lombar Crônica (DLC). Foram avaliados 153 usuários da atenção básica de Fortaleza/CE com idade de 48,04 (±16,2) anos com DLC a respeito de: nível de mau prognóstico de não recuperação (SBST 0-9), incapacidade relacionada à DLC (Roland Morris-Br 0-24) e intensidade de dor (Escala Numérica de Dor 0-10) (Ética=1615719/2016). Os subgrupos de baixo, médio e alto risco foram compostos, respectivamente, de 33 (21,5%), 61 (39,8%) e 59 (38,5%) indivíduos. A correlação entre a pontuação total do SBST e incapacidade foi positiva e de moderada magnitude (r=-0,625; p=0,000). A incapacidade se comportou de maneira significativamente distinta entre os grupos de baixo e médio risco (média de diferença=-7,006, IC 95% -9,62 a -4,40), de baixo e alto (média de diferença= -9,354, IC 95% -11,98 a -6,73) e de médio e alto (média de diferença=-2,348, IC 95% -4,55 a -0,14). A diferença dos níveis de intensidade de dor  foi significativa apenas entre grupos de baixo e alto risco (média de diferença=-2,122, IC 95% -3,40 a 0,84). O perfil de risco de usuários com DLC na atenção básica reflete a incapacidade, mas não dor. O uso do SBST pode ser relevante para facilitar a tomada de decisão clínica com usuários com DLC e, a partir disso, traçar intervenções condizentes com suas demandas.

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Publicado

2019-05-25