PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E QUALIDADE DE VIDA DE INDIVÍDUOS COM ÚLCERAS CRÔNICAS

Autores

  • V. C. Novak UNICENTRO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE
  • D. S. Camargo UNICENTRO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE
  • C. R. B. Quartiero UNICENTRO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE
  • A. C. Carrasco UNICENTRO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE

Resumo

Introdução: A úlcera crônica causa dano e destruição ao tecido de forma lenta. Por ter caráter recidivante, a úlcera crônica pode interferir na qualidade de vida de seus portadores, tanto nas atividades de vida diária (AVD’S), quanto nas  relações sociais e no trabalho. Objetivos: traçar um perfil dos indivíduos com úlceras crônica, atendidos através do “Serviço de Reabilitação Física da UNICENTRO – Projeto Órtese e Prótese”, bem como relatar as principais localizações das úlceras, risco de quedas, independência nas AVD’s e qualidade de vida. Metodologia: Trata-se se uma pesquisa transversal descritiva, composta por 17 indivíduos com úlceras crônicas em membros inferiores. Para análise das variáveis, foi utilizado uma ficha de avaliação fisioterapêutica, o questionário Sf-36, a Escala de Barthel e o Timed Up and Go test (TUG). Para análise dos dados, foi utilizado o Excel e software SPSS 19.00. Resultados: O predomínio da amostra foi do sexo masculino (59,9%), com idade média de 62,18 (±8,18) anos. A úlcera venosa foi a mais frequente (60,74%). As mulheres apresentaram maior tempo de lesão (89,00 meses) com relação aos homens (65,67 meses). Quanto ao Sf-36, apresentaram baixa qualidade de vida nos domínios aspectos físicos e emocionais. Segundo a escala de Barthel, os indivíduos foram classificados como independentes. Quanto ao TUG, a média geral foi de 13,82 segundos, classificando-se com médio risco de quedas. Conclusão: Os portadores de úlceras crônicas, apresentaram um risco de queda, baixa qualidade de vida, porém apresentaram-se independentes nas AVD’s.

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Publicado

2019-05-25