PERFIL TERMOGRÁFICO DA REGIÃO LOMBAR DE TRABALHADORES DE UMA EMPRESA.

Autores

  • M. F. G. Rocha Universidade de São Paulo (USP)
  • V. Mendonça Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC MINAS)
  • L. G. A. Silva Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC MINAS)
  • G. C. Ferreira Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC MINAS)

Resumo

Objetivo: Verificar o perfil térmico da região lombar de trabalhadores de uma empresa. Metodologia: Estudo prospectivo, transversal onde 17  funcionários de uma empresa de petróleo foram recrutados e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Inicialmente os indivíduos permaneceram de pé durante 15 minutos, sem camisa em ambiente a 20°C para climatização. As imagens foram capturadas com câmera FLIR modelo C2 antes e após o turno de trabalho, em quatro as regiões de interesse (ROI’S): E1 glútea direita, E2 glútea esquerda, E3 flanco direito superior e E4 flanco esquerdo superior. As imagens foram analisadas e calculado variação da temperatura entre a mínima e a máxima (Delta T) para identificar assimetrias térmicas. Resultados: Dos 17 indivíduos avaliados, sexo masculino, idade média de 33,7 anos, 17,6% obtiveram Delta T= 0,4 após a jornada de trabalho caracterizando disfunção térmica leve nas ROI’S E1 e E2. As ROI’S E3 e E4 com Delta T 0,6 – 0,8 antes do início da jornada de trabalho corresponderam a 23,5% da amostra caracterizando disfunção térmica moderada. Totalizando 41,1% da amostra com disfunção térmica durante a jornada de trabalho. Discussão: Correlacionam-se alterações na temperatura da pele com distúrbios musculoesqueléticos (1,2,5). Os desvios do Delta T obtidos neste estudo permite suspeita de disfunção lombar a ser investigada e alerta quanto à saúde dos trabalhadores. A termografia em tempo real é capaz de identificar sobrecarga lombar. Conclusão: A variação de temperatura pode ser utilizada como um padrão de referência para melhorar a avaliação e levar a gestão clínica adequada.

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Publicado

2019-05-25