PREVALÊNCIA DA DISCINESIA ESCAPULAR EM INDIVÍDUOS NÃO ATLETAS

Autores

  • C. M. B. Magalhães Centro Universitário Una – Sete Lagoas
  • R. N. Kirkwood Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG
  • E. R. Pereira Centro Universitário de Sete Lagoas-UNIFEMM
  • C. A. N. Santos Centro Universitário de Sete Lagoas-UNIFEMM
  • T. C. M. Silva Centro Universitário de Sete Lagoas-UNIFEMM
  • R. A. Resende Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG

Resumo

Introdução: Discinesia escapular é definida como alteração visível na posição escapular e dos padrões de movimento no ritmo escápulo-umeral. Estudos que investigaram a prevalência da discinesia escapular têm sido focados em atletas com alterações dolorosas no ombro. Objetivo: Determinar a prevalência da discinesia escapular em indivíduos não atletas assintomáticos. Metodologia: Foram avaliados 101 indivíduos assintomáticos que não participavam de esportes em nível competitivo com média de idade de 34,9 ± 12 anos, sendo 78 mulheres (77,2%) e 23 homens (22,8%). A análise do diagnóstico da discinesia escapular foi realizada por meio do teste de observação clínica do ritmo escápulo-umeral. Variáveis antropométricas foram coletadas. Este projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética da Faculdade Newton Paiva, via Plataforma Brasil, sob parecer nº 2.660.848. A análise descritiva foi realizada e a diferença entre os dados antropométricos e idade entre os indivíduos sem e com o diagnóstico de discinesia foi empregado o teste t de Student com nível de significância de p<0,05. Resultados: 34 indivíduos (33,6%) tiveram o diagnóstico de discinesia escapular (média de idade 29 ± 13 anos) e 67 voluntários (66,4%) não apresentaram a disfunção (média de idade de 37,9 ± 12,5 anos­). Indivíduos sem discinesia apresentaram maior média de peso e IMC, e menor média de altura do que os indivíduos com discinesia escapular (p<0,05). Conclusão: A diagnóstico da discinesia escapular foi presente em 33,6% dos indivíduos não atletas e assintomáticos. O diagnóstico precoce da disfunção pode ser útil para guiar estratégias de prevenção das condições dolorosas no ombro.

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Publicado

2019-05-25

Como Citar

Magalhães, C. M. B., Kirkwood, R. N., Pereira, E. R., Santos, C. A. N., Silva, T. C. M., & Resende, R. A. (2019). PREVALÊNCIA DA DISCINESIA ESCAPULAR EM INDIVÍDUOS NÃO ATLETAS. Anais Do Congresso Brasileiro Da Associação Brasileira De Fisioterapia Traumato-Ortopédica - ABRAFITO, 3(1). Recuperado de https://seer.uftm.edu.br/anaisuftm/index.php/abrafito/article/view/2312